Dez principais dicas para adoção de tecnologia jurídica

aDoc • 14 de março de 2022

A adaptação é, indubitavelmente, a parte mais difícil e mais importante do seu projeto. Fazer com que usuários de qualquer setor adotem novas tecnologias e evitem se livrar delas é um trabalho...

A adaptação é, indubitavelmente, a parte mais difícil e mais importante do seu projeto. Fazer com que usuários de qualquer setor adotem novas tecnologias e evitem se livrar delas é um trabalho árduo. Por isso, compilamos, em uma lista, as melhores práticas para garantir que seus usuários se sintam engajados, confortáveis com o novo software e, acima de tudo, saibam como usá-lo em todo o seu potencial!

Aqui estão nossas principais dicas para a introdução de novas tecnologias:

1. Interoperabilidade ou “aderência”

Seu novo software consegue trabalhar com outras ferramentas ou programas já implementadas? Integra com ferramentas de CRM ou outros recursos de gerenciamento de documentos? Tecnologia jurídica é, com frequência, adotada instantaneamente se puder ser associada com o que os usuários já estão acostumados em seu dia-a-dia! 

2. Treinamento, treinamento, treinamento

Uma forte estratégia de integração é vital para a adoção de softwares. Com isso em mente, seu programa de treinamento deve apresentar a nova ferramenta a diferentes partes do negócio de forma gradual. Resumindo, não afogue sua equipe de vendas com um super treinamento de automação técnica, mas não esqueça dos detalhes com sua equipe jurídica. Faça com que suas aulas mostrem a jornada típica do usuário que você gostaria que seus colegas tivessem na plataforma (webinars - seminários online - práticos e salas de aula virtuais são ótimas opções).

3. Ouça seu usuário final

Discussões iniciais com funcionários de diferentes grupos de prática, usuários de negócios ou departamentos facilitam o gerenciamento de mudanças. Quando os usuários sentem que foram consultados desde o início em um projeto que eles participam, a organização é recompensada a longo prazo.

4. O conteúdo impera

Crie materiais de orientação úteis para seus usuários. O uso de várias mídias ajuda a envolver um espectro de diferentes alunos. Em nossa experiência, vídeos curtos de uma página e instruções com narração funcionam melhor. Você está sem ideias? Experimente o 'Loom', software de gravação de tela gratuito que facilita a filmagem de vídeos de treinamento rápidos!

5. Crie uma rede de campeões

esse grupo pode atuar como seus superusuários em diferentes unidades de negócios. Ter certeza de que diferentes áreas da empresa tenham campeões, que conheçam o novo software por dentro e por fora, cria uma atmosfera onde os usuários sentem que têm alguém dentro de seu espaço com quem podem esclarecer dúvidas e exprimir suas preocupações.

6. Tenha seus critérios de sucesso definidos com antecedência

Quanto mais rápido o novo software precisa ser em relação aos processos manuais que ele substitui? Se esses indicadores de desempenho não estiverem escritos em algum lugar, é difícil avaliar quão bem ele está trabalhando. Não há melhor prova do que benchmarks (indicadores de desempenho) e comparações que farão outras pessoas dentro de sua empresa quererem usar o software que você escolheu. Sucesso gera sucesso!

7. Defina objetivos e prazos

Nunca se esqueça de que o trabalho geralmente se expande para preencher todo o tempo que você tem. Defina limites temporais práticos e firmes, que forcem seus usuários a reservar um tempo para tentar algo diferente das tarefas usuais do dia-a-dia. Definir prazos efetivos é essencial no processo primário ou de proof-of-concept (prova de conceito, POC). As pressões de entregar outros projetos geralmente atrapalham o teste de novas tecnologias, portanto, certifique-se de que sua equipe verifique adequadamente todas as opções disponíveis antes de tomar uma decisão.

8. Métricas e acompanhamento

Eles fornecem uma boa visão de como seu projeto está indo, e fornecem um direcionamento para seu caso de negócios – seu software é capaz de avaliar quem está usando–o, quem não está "logando", ou ainda, quem não está se envolvendo? Rastrear o engajamento não é um exercício de apontar o dedo; mas uma maneira de você identificar e ajudar pessoas que podem estar com dificuldades. Em nossa experiência, sessões de acompanhamento ou ‘clínicas’ permitem que usuários os quais não tiveram a melhor experiência na primeira vez se familiarizem com a tecnologia em um ambiente seguro.

9. Recompense seus usuários

Dizem que os adotantes com ótimas experiências se tornam defensores. Recomendamos recompensar os admiradores para incentivar aqueles que ainda não tiveram a oportunidade. 'Chamadas' em toda a empresa ou unidade empresarial traz maiores responsabilidades para a equipe júnior, que geralmente é a primeira a incentivar o uso de tecnologia, e de programas no estilo Hall of Fame. Dessa maneira, recompensa-se visivelmente aqueles que estão usando o software e trazendo à tona seus benefícios, o que é uma ótima maneira de vermos os usuários incentivados a continuar usando novas tecnologias.

10. Seja rápido para resolver quaisquer barreiras de adaptação

Assim como em todas as organizações, conflitos e bloqueios normalmente surgem, as barreiras à adoção devem ser resolvidas antecipadamente, durante o POC [Prova de Conceito] ou na fase de feedback. Será que os usuários exigirão um treinamento mais direcionado e personalizado? Vale a pena entrar em contato com usuários em diferentes unidades de negócios com frequência regular? Quem precisa ser tranquilizado, convencido, ou envolvido?

Essas são perguntas importantes que precisam ser feitas regularmente para garantir que a adoção de quaisquer novas ferramentas seja rápida.

Fonte: Avvoka Academy

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O gerenciamento de prazos influencia orçamento, relacionamento com parceiros, continuidade operacional e até competitividade. A previsibilidade contratual representa vantagem que não depende de sorte. Depende de método. Impactos diretos de um prazo perdido Perder prazos não representa apenas um problema operacional. A repercussão atinge dimensões estratégicas e jurídicas, como: multas e penalidades aplicadas por fornecedores e parceiros renovação automática indesejada bloqueio de serviço ou suspensão de fornecimento perda de garantias, condições especiais e nível de serviço aumento de custos por reajuste não negociado litígios por falha contratual quebra de compliance e governança Renovações e vencimentos pedem governança A gestão tradicional sempre soube trabalhar com antecedência, calendário e registro. Processos sólidos se constroem com previsibilidade e disciplina. O universo digital apenas potencializou essa lógica. O software opera como reforço da governança. Não como substituto do método clássico. Renovar, encerrar ou renegociar contratos exige informações confiáveis e determinantes como: quando o contrato termina qual o prazo de aviso prévio quem carrega a responsabilidade pela negociação quais cláusulas condicionam a renovação qual o histórico daquele fornecedor O ponto crítico: centralização do ciclo contratual Gestão manual, fragmentada e dependente de planilhas tende à vulnerabilidade. Cada novo contrato replica o risco, visto que o software não cumpre apenas a função de digitalizar documentos. A organização das etapas e a automação de alertas reduzem a dependência de memória ou boa vontade. Um CLM como aDoc disponibiliza: controle centralizado do ciclo contratual alertas automáticos de vencimentos e prazos críticos renovação programada e documentada histórico consolidado de negociações workflow com responsáveis e aprovação formal registro de decisões e documentos Renovação contratual estratégica representa decisão Contratos chegam ao vencimento diariamente. A questão central envolve o modelo de gestão adotado. Organizações com maturidade contratual tratam renovação e vencimento como decisão estratégica. Cada ciclo representa um momento de avaliação e não apenas uma continuidade automática. Renovar Renovar um contrato significa validação do desempenho e continuidade da relação jurídica. A renovação ocorre quando o fornecedor atende requisitos de qualidade, preço e governança. A decisão deve se apoiar em métricas e indicadores. Empresas que renovam sem análise assumem riscos de custo e qualidade. Renegociar Renegociação representa oportunidade de ajustar preços, prazos, escopo e indicadores de desempenho. Negócios que trabalham com previsibilidade utilizam o período de pré-renovação para melhorar condições e revisar obrigações. Renegociar fortalece o contrato e reduz vulnerabilidades no ciclo seguinte. Encerrar Encerrar um contrato faz parte da gestão profissional. O encerramento estratégico evita continuidade de serviços desnecessários, elimina custos e libera recursos. Decisão de término exige revisão documental, obrigações pendentes e planejamento de transição para evitar impacto operacional. Reestruturar escopo Reestruturação de escopo ocorre quando o serviço precisa ser adaptado a novas demandas. Mudanças tecnológicas, aumento de portfólio ou redução de atividade exigem revisão. Alterações bem planejadas evitam aditivos imprecisos e previnem judicializações por falhas contratuais. Substituir fornecedor Substituição de fornecedor pede análise de risco, qualificação e compliance. Empresas maduras planejam transição, definem critérios de performance e buscam fornecedores com maior aderência ao resultado esperado. A troca sem método resulta em descontinuidade e perda de qualidade. Consolidar contratos Consolidação reduz custo, simplifica gestão e minimiza risco. Contratos dispersos geram redundâncias e aumento dos custos administrativos. A consolidação também facilita auditorias e controles internos. Nota : Processos previsíveis sustentam decisões consistentes. Quando a gestão depende de lembretes informais ou planilhas descentralizadas, a previsibilidade se perde. A ausência de método abre margem para multas, renovação automática, falhas de comunicação e litígios. Organizações que tratam renovação como decisão estruturada eliminam riscos jurídicos e financeiros e fortalecem governança. 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