Como elaborar um plano de negócios para o seu escritório de advocacia?

aDoc • 12 de abril de 2022

Quer montar seu próprio escritório de advocacia? Inicie com um plano e negócios. Esse documento explica seu nicho, a estratégia, as perspectivas de lucro e também serve para revisar objetivamente o empreendimento...

Quer montar seu próprio escritório de advocacia? Inicie com um plano e negócios. Esse documento explica seu nicho, a estratégia, as perspectivas de lucro e serve para revisar objetivamente o empreendimento e obter insights para melhorias.

Advogados empreendedores precisam de um plano de negócios

Se você é um advogado empreendedor, o plano de negócios ajuda você a criar uma visão geral do seu escritório de advocacia e a tornar suas ideias mais concretas. O plano de negócios ajuda você a manter o foco e priorizar seus objetivos. Ele permite que você crie uma visão geral e navegue em direção ao objetivo e pode - assim como para o empreendedor - ser crucial para conseguir levantar capital e investidores.

No seu plano de negócios, você precisará descrever tópicos como recursos, serviço, nicho de atuação, marketing, organização prática e operação, desenvolvimento, orçamentos e financiamento. Entretanto, não considere o plano de negócios como o plano final. Em vez disso, perceba-o como um documento “vivo”, a partir da qual você obtém uma visão geral da situação e da qual pode navegar para além.

Na verdade, não existe um modelo específico para o plano de negócios, mas existem alguns itens que costumam fazer parte deste documento que ajudam a gerir e compreender melhor a ideia do empreendimento.

Abordagem para o plano de negócios do escritório de advocacia

De modo geral, uma das primeiras perguntas a serem feitas na hora de elaborar um plano de negócios para um escritório de advocacia é o portfólio de serviços a serem oferecidos aos clientes. Quando um setor é competitivo, a melhor abordagem geralmente é se especializar em um nicho de mercado.

Apesar da desvantagem de ter menos clientes potenciais, a especialização oferece várias vantagens:

  • A empresa é reconhecida como especialista na área.
  • Os clientes confiam mais nos especialistas do que nos generalistas.
  • Há menos concorrência direta.
  • Ao repetir as mesmas ações, a empresa é mais eficiente.
  • Processos e procedimentos são otimizados.

Portanto, os itens mudarão dependendo do formato, mas para um escritório jurídico consistem principalmente nos seguintes conteúdos:

  1. Resumo executivo
  2. Nicho de mercado
  3. Estudo de mercado
  4. Informações do mercado e a concorrência
  5. Estratégias de marketing
  6. Plano de financiamento

Vamos dar uma olhada no conteúdo a ser incluído em cada item.

1. Resumo Executivo

Como o próprio nome indica, é um resumo que abrange todas as informações contidas em seu plano. Existem dados que são essenciais nesta etapa, como: razão social, tipo de empresa e atividade, localização ou endereço, conceito do escritório jurídico e vantagens competitivas. Também a visão e missão da empresa, objetivos ou metas, estratégias propostas em princípio para atingir as metas, a organização ou estrutura da equipe de trabalho para que seu escritório jurídico seja operacional.

2. Nicho de atuação

O que você oferece? Em quais questões jurídicas você se concentra? Que qualificações e experiência você traz para satisfazer os desejos dos clientes? Por qual remuneração você oferece seus serviços para que eles correspondam tanto à concorrência quanto à clientela e, ao mesmo tempo, cubram seus custos operacionais?

3. Estudo de mercado

Na estrutura de um plano de negócios, este elemento é importante para que o conceito e as estratégias propostas sejam oferecidas da melhor forma possível dentro da categoria ou especialização para a qual seu escritório está se encaminhando. Aqui você também anotará as empresas concorrentes e fará um estudo das vantagens e desvantagens que elas apresentam, bem como uma comparação com seu projeto para que você possa aproveitar ao máximo seus pontos fortes e vantagens competitivas.

4. Custos de criação e administração

Quando você abre um escritório de advocacia, há custos iniciais na instalação e, posteriormente, custos contínuos e fixos. Como será o financiamento do seu escritório de advocacia? Essa seção da estrutura de um plano de negócios especifica a quantidade de recursos que precisam ser investidos no caso de financiamentos e acordos externos. Além disso, são explicadas as estratégias contempladas para que os investimentos gerem lucros e especificados os itens em que serão gastos.

5. Marketing e Aquisição

Quem são seus clientes e como alcançá-los? Com base nessas considerações, você deve determinar como e por quais canais deseja tornar seu escritório de advocacia conhecido e como conquistar novos clientes. Ter seu próprio site agora faz parte do equipamento básico, mas uma entrada em motores de busca especiais e diretórios de negócios também pode ser útil.

Conclusão

Estabelecer seu próprio escritório de advocacia é um grande passo que precisa ser cuidadosamente considerado. Mas com um planejamento minucioso, você pode realizar seu grande sonho de trabalhar por conta própria e traças os pontos principais que vão ajudá-lo em seu futuro empreendedor.

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O gerenciamento de prazos influencia orçamento, relacionamento com parceiros, continuidade operacional e até competitividade. A previsibilidade contratual representa vantagem que não depende de sorte. Depende de método. Impactos diretos de um prazo perdido Perder prazos não representa apenas um problema operacional. A repercussão atinge dimensões estratégicas e jurídicas, como: multas e penalidades aplicadas por fornecedores e parceiros renovação automática indesejada bloqueio de serviço ou suspensão de fornecimento perda de garantias, condições especiais e nível de serviço aumento de custos por reajuste não negociado litígios por falha contratual quebra de compliance e governança Renovações e vencimentos pedem governança A gestão tradicional sempre soube trabalhar com antecedência, calendário e registro. Processos sólidos se constroem com previsibilidade e disciplina. O universo digital apenas potencializou essa lógica. O software opera como reforço da governança. Não como substituto do método clássico. Renovar, encerrar ou renegociar contratos exige informações confiáveis e determinantes como: quando o contrato termina qual o prazo de aviso prévio quem carrega a responsabilidade pela negociação quais cláusulas condicionam a renovação qual o histórico daquele fornecedor O ponto crítico: centralização do ciclo contratual Gestão manual, fragmentada e dependente de planilhas tende à vulnerabilidade. Cada novo contrato replica o risco, visto que o software não cumpre apenas a função de digitalizar documentos. A organização das etapas e a automação de alertas reduzem a dependência de memória ou boa vontade. Um CLM como aDoc disponibiliza: controle centralizado do ciclo contratual alertas automáticos de vencimentos e prazos críticos renovação programada e documentada histórico consolidado de negociações workflow com responsáveis e aprovação formal registro de decisões e documentos Renovação contratual estratégica representa decisão Contratos chegam ao vencimento diariamente. A questão central envolve o modelo de gestão adotado. Organizações com maturidade contratual tratam renovação e vencimento como decisão estratégica. Cada ciclo representa um momento de avaliação e não apenas uma continuidade automática. Renovar Renovar um contrato significa validação do desempenho e continuidade da relação jurídica. A renovação ocorre quando o fornecedor atende requisitos de qualidade, preço e governança. A decisão deve se apoiar em métricas e indicadores. Empresas que renovam sem análise assumem riscos de custo e qualidade. Renegociar Renegociação representa oportunidade de ajustar preços, prazos, escopo e indicadores de desempenho. Negócios que trabalham com previsibilidade utilizam o período de pré-renovação para melhorar condições e revisar obrigações. Renegociar fortalece o contrato e reduz vulnerabilidades no ciclo seguinte. Encerrar Encerrar um contrato faz parte da gestão profissional. O encerramento estratégico evita continuidade de serviços desnecessários, elimina custos e libera recursos. Decisão de término exige revisão documental, obrigações pendentes e planejamento de transição para evitar impacto operacional. Reestruturar escopo Reestruturação de escopo ocorre quando o serviço precisa ser adaptado a novas demandas. Mudanças tecnológicas, aumento de portfólio ou redução de atividade exigem revisão. Alterações bem planejadas evitam aditivos imprecisos e previnem judicializações por falhas contratuais. Substituir fornecedor Substituição de fornecedor pede análise de risco, qualificação e compliance. Empresas maduras planejam transição, definem critérios de performance e buscam fornecedores com maior aderência ao resultado esperado. A troca sem método resulta em descontinuidade e perda de qualidade. Consolidar contratos Consolidação reduz custo, simplifica gestão e minimiza risco. Contratos dispersos geram redundâncias e aumento dos custos administrativos. A consolidação também facilita auditorias e controles internos. Nota : Processos previsíveis sustentam decisões consistentes. Quando a gestão depende de lembretes informais ou planilhas descentralizadas, a previsibilidade se perde. A ausência de método abre margem para multas, renovação automática, falhas de comunicação e litígios. Organizações que tratam renovação como decisão estruturada eliminam riscos jurídicos e financeiros e fortalecem governança. 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