Quanto custa a má gestão de contratos para as empresas?

aDoc • 5 de junho de 2025

A má gestão de contratos é um desafio que muitas empresas enfrentam, resultando em perdas financeiras e operacionais significativas. De acordo com um estudo da Deloitte, ineficiências na administração de contratos geram um impacto global anual de quase US$ 2 trilhões, o equivalente a 18% do tempo das organizações consumido em tarefas contratuais.

Esses números não apenas demonstram a gravidade do problema, mas também reforçam a necessidade de soluções mais eficientes e tecnológicas para a gestão de acordos.

O impacto financeiro da má gestão de contratos

O custo econômico gerado por processos contratuais ineficientes não é apenas expressivo, mas também distribuído de forma desigual entre diferentes áreas das empresas. Funções voltadas para o cliente, como vendas e marketing, representam 40% do prejuízo global devido a oportunidades de receita perdidas. Já áreas de suporte, como operações e aquisições, respondem por 60% das perdas, causadas por aumento de custos e baixa produtividade.

Empresas que não utilizam ferramentas adequadas para gerenciar contratos enfrentam desafios como atrasos, erros e aumento no trabalho manual. Essa ineficiência consome bilhões de horas de trabalho anualmente e compromete a capacidade das empresas de competir em um mercado global cada vez mais dinâmico.

Principais gargalos no ciclo de vida dos contratos


Dificuldade de acesso e organização

Mais da metade das empresas relatam dificuldades no acesso a documentos contratuais previamente aprovados. Isso resulta em atrasos significativos e retrabalho, afetando diretamente a capacidade de concluir negociações em tempo hábil.

Processos manuais e falta de automação

Cerca de 45% das empresas ainda inserem dados manualmente em contratos. Esse procedimento não apenas aumenta a possibilidade de erros, mas também consome recursos que poderiam ser direcionados para atividades mais estratégicas.

Atrasos em negociações e aprovações

Aproximadamente 34% das organizações interpretam mentalmente os termos dos acordos, sem suporte tecnológico, e 52% enfrentam atrasos relacionados a validações cartoriais ou confirmações de identidade. Esses problemas frequentemente comprometem o fechamento de negócios importantes.

Áreas mais afetadas pela má gestão de contratos


  • Jurídico

Empresas relatam até 22 incidentes de conformidade de grandes acordos por ano devido a atrasos em aprovações, gerando tensões entre diferentes departamentos.

  • Compras

Mais de 56% das equipes de compras têm dificuldade em localizar termos e tabelas de preços atualizados, o que resulta em pagamentos excessivos e oportunidades perdidas de redução de custos.

  • Recursos Humanos

Atrasos em contratos relacionados a recrutamento levam à perda de talentos qualificados, aumentando os índices de rotatividade e o burnout nas equipes.


Conclusão

A má gestão de contratos não é apenas um problema operacional, mas também uma ameaça estratégica para as empresas. Com perdas anuais na casa dos trilhões, a implementação de tecnologias avançadas e a padronização de processos são importantes para mitigar impactos negativos e maximizar oportunidades de receita. A era digital exige que as organizações enxerguem a gestão de contratos como uma peça-chave para o sucesso no mercado global.

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Por que a improvisação ainda compromete a gestão de contratos A cultura do improviso transforma a gestão de prazos em exercício de reação. Muitas organizações tratam renovações e vencimentos como eventos isolados. Reagem quando o prazo já está próximo. Renovam sem revisão de cláusulas. Assumem aumentos de custo porque não houve planejamento prévio. Acúmulo de despesas, renovação automática indesejada e perda de oportunidades de renegociação são consequências previsíveis quando não existe disciplina no controle. Negócios que trabalham com maturidade contratual seguem outra lógica. O ciclo do contrato passa a ser visto como processo contínuo, integrado à governança e ao planejamento. Revisões periódicas, registro de datas críticas e análises de performance dos fornecedores criam previsibilidade. As decisões deixam de ser motivadas pela urgência e passam a ser guiadas por critérios de custo, risco e estratégia. Organizações que abandonam o improviso percebem valor direto no controle. O gerenciamento de prazos influencia orçamento, relacionamento com parceiros, continuidade operacional e até competitividade. A previsibilidade contratual representa vantagem que não depende de sorte. Depende de método. Impactos diretos de um prazo perdido Perder prazos não representa apenas um problema operacional. A repercussão atinge dimensões estratégicas e jurídicas, como: multas e penalidades aplicadas por fornecedores e parceiros renovação automática indesejada bloqueio de serviço ou suspensão de fornecimento perda de garantias, condições especiais e nível de serviço aumento de custos por reajuste não negociado litígios por falha contratual quebra de compliance e governança Renovações e vencimentos pedem governança A gestão tradicional sempre soube trabalhar com antecedência, calendário e registro. Processos sólidos se constroem com previsibilidade e disciplina. O universo digital apenas potencializou essa lógica. O software opera como reforço da governança. Não como substituto do método clássico. Renovar, encerrar ou renegociar contratos exige informações confiáveis e determinantes como: quando o contrato termina qual o prazo de aviso prévio quem carrega a responsabilidade pela negociação quais cláusulas condicionam a renovação qual o histórico daquele fornecedor O ponto crítico: centralização do ciclo contratual Gestão manual, fragmentada e dependente de planilhas tende à vulnerabilidade. Cada novo contrato replica o risco, visto que o software não cumpre apenas a função de digitalizar documentos. A organização das etapas e a automação de alertas reduzem a dependência de memória ou boa vontade. Um CLM como aDoc disponibiliza: controle centralizado do ciclo contratual alertas automáticos de vencimentos e prazos críticos renovação programada e documentada histórico consolidado de negociações workflow com responsáveis e aprovação formal registro de decisões e documentos Renovação contratual estratégica representa decisão Contratos chegam ao vencimento diariamente. A questão central envolve o modelo de gestão adotado. Organizações com maturidade contratual tratam renovação e vencimento como decisão estratégica. Cada ciclo representa um momento de avaliação e não apenas uma continuidade automática. Renovar Renovar um contrato significa validação do desempenho e continuidade da relação jurídica. A renovação ocorre quando o fornecedor atende requisitos de qualidade, preço e governança. A decisão deve se apoiar em métricas e indicadores. Empresas que renovam sem análise assumem riscos de custo e qualidade. Renegociar Renegociação representa oportunidade de ajustar preços, prazos, escopo e indicadores de desempenho. Negócios que trabalham com previsibilidade utilizam o período de pré-renovação para melhorar condições e revisar obrigações. Renegociar fortalece o contrato e reduz vulnerabilidades no ciclo seguinte. Encerrar Encerrar um contrato faz parte da gestão profissional. O encerramento estratégico evita continuidade de serviços desnecessários, elimina custos e libera recursos. Decisão de término exige revisão documental, obrigações pendentes e planejamento de transição para evitar impacto operacional. Reestruturar escopo Reestruturação de escopo ocorre quando o serviço precisa ser adaptado a novas demandas. Mudanças tecnológicas, aumento de portfólio ou redução de atividade exigem revisão. Alterações bem planejadas evitam aditivos imprecisos e previnem judicializações por falhas contratuais. Substituir fornecedor Substituição de fornecedor pede análise de risco, qualificação e compliance. Empresas maduras planejam transição, definem critérios de performance e buscam fornecedores com maior aderência ao resultado esperado. A troca sem método resulta em descontinuidade e perda de qualidade. Consolidar contratos Consolidação reduz custo, simplifica gestão e minimiza risco. Contratos dispersos geram redundâncias e aumento dos custos administrativos. A consolidação também facilita auditorias e controles internos. Nota : Processos previsíveis sustentam decisões consistentes. Quando a gestão depende de lembretes informais ou planilhas descentralizadas, a previsibilidade se perde. A ausência de método abre margem para multas, renovação automática, falhas de comunicação e litígios. Organizações que tratam renovação como decisão estruturada eliminam riscos jurídicos e financeiros e fortalecem governança. O valor final de uma boa gestão de prazos Prazos funcionam como termômetro da saúde contratual. Uma única falha costuma custar muito mais do que o valor do contrato. Controle elimina improviso. Software reduz margem de erro. Método padronizado protege a operação. A pergunta permanece válida e provocativa. Você ainda perde prazos ou sua empresa já trata renovações e vencimentos como parte de uma gestão profissional de contratos? A administração contratual de alto nível combina tradição e tecnologia. Negócios que dominam esse ciclo operam com uma vantagem que nenhuma concorrência compensa. A maturidade contratual começa com método Controle de prazos, renovação estratégica e centralização do ciclo contratual elevam a performance da gestão. A aDoc estrutura contratos com segurança, reduz riscos e fortalece decisões. Domine o ciclo de vida contratual com previsibilidade e tecnologia. Conheça a aDoc e transforme sua gestão de contratos
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