Conheça os benefícios da automação de documentos para o agronegócio

aDoc • 29 de agosto de 2021

O digital é o caminho do futuro - algo que é especialmente verdadeiro para todos os setores da economia, inclusive o agronegócios. Confira como este setor tem se mostrado receptivo a novas tecnologias, inclusive em relação à automação de documentos.

Como a tecnologia tem impulsionado o crescimento do agronegócio?

O setor do agronegócio é destaque econômico e social no Brasil, responsável por posicionar o país como um player global na produção de alimentos. No ano de 2021, foi o único setor da economia que não arrefeceu seu crescimento. Pelo contrário, no primeiro trimestre de 2021, os setores da indústria e serviços cresceram aproximadamente 0,5%, enquanto o Agro cresceu 5,7%.
                                                                                                                                                                                           

setor do agronegócio no Brasil desponta recordes de produção, mesmo durante o período da pandemia, colocando o país não apenas como produtor, mas como um dos maiores exportadores de commodities, como soja, milho, celulose, café, carne bovina e de frango, açúcar e suco de laranja.

 Nos últimos 20 anos, a modernização das práticas agropecuárias e a adoção de tecnologias no campo possibilitou colher mais e tornar os sistemas produtivos melhores no uso da terra e dos recursos. No caso da produção de milho no Brasil, por exemplo, nesse período houve um aumento de 126% na produtividade de grãos, enquanto o incremento em área ocupada pela cultura foi de 34%. E cada vez mais os sistemas de produção agropecuários deverão conferir eficiência e sustentabilidade por conta da escassez de novas áreas agricultáveis bem como aos riscos oriundos das mudanças climáticas. O campo demonstra seu relevante impacto na economia atual e que tende a crescer muito nas próximas décadas em virtude da demanda mundial de alimentos. 

A tecnologia no mundo Agro: da precisão à automação

A tecnologia trouxe mudanças significativas ao setor do Agronegócio. A incorporação tecnológica do Agro no Brasil apresentou um salto significativo com a adoção da agricultura de precisão e pela busca de práticas cada vez mais sustentáveis. A atividade pecuária experimenta também o uso de dispositivos e processos tecnológicos que melhoram o monitoramento, o bem-estar e o desempenho dos animais. Essas tecnologias embarcadas no maquinário agrícola ou no monitoramento remoto trouxeram precisão nas operações e no manejo à campo.

Entretanto, mais recentemente, houve uma nova escalada tecnológica nos modelos de produção com a incorporação da agricultura digital. Assim, o campo ascendeu à era das máquinas e veículos autônomos, drones e robôs com sensores, marcada pela automação, conectividade e geração de dados sobre a atividade agrícola e pecuária, permitindo maior eficiência, redução de custo e assertividade do negócio dentro da porteira.

Como aplicar a automação de documentos no agronegócio? 

Se na produção de alimentos à campo, a adoção da tecnologia tem se tornado imprescindível para produzir mais e melhor, por outro lado a administração do negócio, a relação com os fornecedores e cooperativas visando efetivar aquisição de insumos e comercialização da produção implica em uma quantidade vultosa de documentos e esforços para o seu gerenciamento. 

A pouco tempo atrás, todos os registros de campo ou da comercialização da produção eram feitos de forma rudimentar, manual, onde o controle das atividades também dependia de pranchetas com registros de estoques, cadernos de campo, incorporados ou não com o uso de aplicativos simples de planilhas eletrônicas. Organizar e criar novos documentos em conformidade demanda um tempo precioso na gestão de qualquer negócio, especialmente no agronegócio, no qual o ritmo dos esforços para a produzir, diferentemente das indústrias, depende de uma complexidade de fatores, dos quais muitos não se podem controlar.

Com a modernização das ferramentas tecnológicas para administração, tornou-se possível agilizar processos e a atividade econômica com base na automação de documentos. Quanto menos tempo uma tarefa demora para ser concluída, maior é o tempo que pode ser usado para outras atividades. E, é sempre importante lembrar: tempo é dinheiro, em qualquer negócio.

O trabalho no escritório não é um dos passatempos favoritos da ampla maioria dos produtores rurais. A criação e o processamento de documentos, relatórios, recibos e, em seguida, o arquivamento adequado para, então, armazená-los com segurança, por vezes além dos prazos legalmente prescritos, requer um sistema de automação de documentos bem estruturado. 

Sem um sistema de automação, consequências desagradáveis ​​podem ser inevitáveis:


  • Durante uma auditoria fiscal, os documentos podem não ser encontrados;
  • Falta de conformidade nos pedidos de insumos e nos relatórios enviados às cooperativas e/ou investidores da atividade;
  • Datas e prazos de contratos são perdidos ou apresentar inconformidades na elaboração dos documentos;
  • O planejamento básico e as tarefas organizacionais da fazenda são malfeitas, tarde demais ou nem chegam a ser executadas.

Principais benefícios da automação para o agronegócio

Soluções para a automação de documentos no agronegócio vão desde a eliminação e a necessidade de arquivamento e armazenamento físico de documentos até a localização rápida e fácil de contratos, pedidos de compras, faturas, etc.

1. Conformidade e agilidade na criação de documentos

A automação ajuda os usuários a criar documentos com mais rapidez e garante que eles sejam criados sempre com perfeição. Simplifica o processo manual de criação do primeiro rascunho de um documento. Você só tem a tarefa fácil de responder a um questionário, e isso puxa dados para personalizar seu documento conforme desejado.

A Avvoka, por exemplo, é uma plataforma verdadeiramente sem código, ao contrário de outras ferramentas legadas. Com a Avvoka, a automação é visual, intuitiva e os usuários não precisam conhecer nenhuma linguagem de codificação ou marcação para criar seus documentos e garantir uma redação rápida e precisa.

2. Economia de tempo

Em vez de criar vários documentos individualmente, você pode concluí-los todos ao mesmo tempo. É possível redigitar os mesmos dados para vários documentos. Para isso, o usuário responde apenas a uma pergunta multifuncional para documentos relacionados. Da mesma forma, é possível armazenar documentos juntos. Na plataforma da Avvoka, por exemplo, os documentos são vinculados para que você possa sempre encontrar documentos relacionados entre si.

3. Processos de trabalho mais eficientes

O software permite automatizar formas de trabalho e processos, como fluxos de aprovação. Soluções que oferecem fluxos de trabalho como a Avvoka permitem criar sequências de fluxo de trabalho como, por exemplo 'adicionar usuário financeiro X se o valor do principal do empréstimo estiver acima de Y'.

Ou seja, os usuários podem criar uma sequência de eventos colocados em movimento assim que o modelo é criado, evitando que o documento seja enviado a uma contraparte ou assinado se uma aprovação específica permanecer pendente.

4. Acelerar os negócios

Atualmente, a velocidade é fundamental ao evoluir no acelerado mundo dos negócios. A automação do fluxo de trabalho agiliza a execução de contratos, permitindo que os funcionários se movam mais rapidamente e se voltem para as atividades e negócios que geram valor, inclusive financeiro.

5. Armazenamento centralizado e organização

A organização é a chave para gerenciar com eficácia todos os diferentes contratos com os quais o agronegócio trabalha ao longo de seus ciclos de vida. Uma das melhores maneiras de fazer isso é usar um sistema de automação que conta com um repositório central de documentos. Isso oferece aos usuários acesso rápido e fácil aos dados e informações dos documentos.

Gostou de saber que a automação de documentos também pode acelerar os negócios no setor agropecuário? Acesse o site da aDoc e agende uma demo hoje mesmo.


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Com a aplicação do Contract Lifecycle Management (CLM) , as empresas conseguem administrar com eficiência e transparência todas as etapas do ciclo contratual, da elaboração à execução, conectando departamentos jurídicos, de compras, vendas e financeiro em um único ecossistema digital. Estudos recentes mostram que organizações que adotam soluções de CLM conseguem reduzir em até 50% o tempo de tramitação de contratos e diminuir em 30% o índice de não conformidades jurídicas. Os números reforçam uma tendência inequívoca, a automação de contratos deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar um requisito de sobrevivência no cenário empresarial atual. O que é automação de contratos Automação de contratos é o uso de tecnologia para simplificar e controlar todas as etapas do ciclo de vida de um contrato — desde a solicitação e redação até a assinatura, execução, renovação e arquivamento. No contexto do CLM (Contract Lifecycle Management), a automação engloba: Geração automática de documentos a partir de modelos (templates padronizados); Aprovação digital e fluxos automatizados com trilhas de auditoria; Assinatura eletrônica juridicamente válida; Controle de versões e alertas sobre prazos e obrigações; Relatórios e dashboards com indicadores de desempenho contratual. Mais do que digitalizar processos, a automação transforma o contrato em ativo estratégico , garantindo padronização, compliance e visibilidade total sobre os riscos e obrigações da organização. Principais benefícios da automação de contratos 1. Eficiência operacional e redução de custos A automação elimina etapas manuais repetitivas, reduz erros e acelera o tempo de ciclo contratual. Processos que antes levavam dias, como coleta de assinaturas, revisões e aprovaçõe, passam a ser realizados em horas. Empresas que adotam CLM relatam redução de até 80% no tempo de tramitação interna e aumento de até 25% na produtividade das equipes jurídicas . Além disso, a eliminação de tarefas burocráticas libera profissionais para atividades estratégicas, como análise de riscos e melhoria de cláusulas contratuais. 2. Mitigação de riscos e fortalecimento do compliance O controle manual de versões, aprovações e prazos é um dos maiores fatores de risco jurídico. A automação cria um ambiente de governança transparente e auditável , onde cada etapa é registrada digitalmente. Com ferramentas baseadas em inteligência artificial , é possível identificar cláusulas sensíveis, comparar versões, padronizar termos e assegurar conformidade com normas internas e legislações como a LGPD . O resultado é uma operação mais segura, rastreável e aderente às políticas corporativas. 3. Visibilidade e controle em tempo real A automação oferece painéis e relatórios customizáveis que mostram o status de cada contrato: em elaboração, em aprovação, assinado, ativo ou encerrado. Os indicadores permitem às lideranças tomar decisões baseadas em dados (data-driven), antever riscos, renegociar contratos estratégicos e garantir que nenhuma obrigação seja esquecida. Em auditorias e fiscalizações, a rastreabilidade dos documentos e aprovações se torna diferencial decisivo. 4. Padronização e escalabilidade Ao substituir fluxos manuais por workflows automatizados, a empresa assegura uniformidade nos modelos de contrato e consistência nas cláusulas jurídicas, o que reduz ambiguidades, falhas interpretativas e retrabalho. Além disso, a escalabilidade é imediata: quanto mais contratos forem processados, menor será o custo marginal de operação. 5. Integração e transformação digital A automação de contratos é a ponte entre o jurídico e a transformação digital corporativa. Ao integrar o CLM a sistemas de ERP, CRM e RH, a organização passa a operar de forma totalmente conectada. Com o uso de APIs e inteligência de dados, o contrato deixa de ser um arquivo isolado e passa a refletir a dinâmica real dos negócios , tornando-se elemento vivo e estratégico para gestão e inovação. Etapas para implementar a automação de contratos 1. Diagnóstico e mapeamento de processos O primeiro passo é compreender o fluxo contratual atual, onde surgem gargalos, quais áreas participam, quais são os prazos e riscos mais comuns. Essa etapa permite construir um mapa claro do ciclo de vida contratual e definir oportunidades de automação. 2. Definição de objetivos e indicadores Toda automação deve ser orientada a resultados. Defina metas como: Reduzir o ciclo de aprovação em X dias; Aumentar a taxa de contratos assinados dentro do prazo; Eliminar retrabalhos e perdas de prazos. Esses KPIs (Key Performance Indicators) servirão para mensurar o ROI da automação e demonstrar seu impacto estratégico. 3. Escolha da plataforma de CLM adequada A seleção da tecnologia é decisiva. Avalie se a solução: Oferece fluxos personalizáveis e integrações com outros sistemas; Suporta assinaturas eletrônicas e gestão de permissões; Permite análise de cláusulas e alertas automáticos; Possui certificações de segurança e compliance (ISO 27001, GDPR, LGPD). Nota: Ferramentas como a aDoc destacam-se por oferecer integração entre criação, aprovação e execução contratual , em uma única interface simples e segura. 4. Padronização de modelos e fluxos Com o apoio do jurídico, desenvolva modelos contratuais padronizados e defina fluxos de aprovação conforme a hierarquia e o tipo de contrato, o que garante consistência e elimina versões divergentes de um mesmo documento. A criação de bibliotecas de cláusulas e templates inteligentes também acelera a elaboração e minimiza erros. 5. Treinamento e engajamento das equipes A automação exige mudança cultural. Envolva jurídico, compras, comercial e TI desde o início. Promova workshops, mostre resultados e benefícios práticos, como tempo poupado e riscos mitigados, para gerar adesão genuína. 6. Implantação e monitoramento contínuo Com a solução em operação, monitore os resultados e ajuste fluxos conforme o aprendizado. Revise periodicamente os modelos contratuais, atualize cláusulas conforme mudanças legais e acompanhe indicadores de performance. O sucesso da automação depende de melhoria contínua e governança ativa. Desafios Comuns da Automação de Contratos e Como Superá-los Embora os benefícios da automação de contratos sejam amplamente reconhecidos, a transição para um modelo digital e integrado de Contract Lifecycle Management (CLM) não ocorre sem obstáculos. O processo exige mudanças estruturais, revisões de fluxo, treinamento de equipes e adequações tecnológicas que podem gerar resistência ou insegurança nos primeiros estágios de implementação. Com base na experiência de mercado e nas tendências destacadas em publicações especializadas, é possível identificar os principais desafios enfrentados pelas empresas e as melhores estratégias para superá-los. 1. Resistência à mudança e adoção cultural insuficiente O fator humano é, frequentemente, o maior desafio na adoção de soluções de automação. Profissionais habituados a processos manuais — com revisões por e-mail, pastas compartilhadas e aprovações informais — tendem a perceber o novo sistema como complexo ou ameaçador. Em áreas jurídicas tradicionais, há também o receio de perda de controle sobre os documentos ou a crença de que a tecnologia pode “padronizar demais” o trabalho jurídico. Superar esse obstáculo requer uma abordagem gradual e comunicativa. O ideal é que o projeto de automação não seja imposto, mas construído de forma colaborativa . Envolver desde o início representantes das áreas-chave (jurídico, compras, vendas, financeiro) favorece o engajamento e a percepção de valor. Além disso, demonstrar resultados rápidos, como a redução de tempo de assinatura ou a eliminação de retrabalho, ajuda a criar um ciclo de confiança e adesão natural. Programas de capacitação contínua e campanhas internas de comunicação são igualmente importantes para transformar o uso da tecnologia em cultura organizacional , e não apenas em ferramenta de curto prazo. 2. Integração com sistemas legados e falta de interoperabilidade Outro desafio recorrente é a dificuldade de integrar o CLM a sistemas corporativos já existente s , como ERPs , CRMs, plataformas de RH e repositórios documentais. Quando o ambiente tecnológico da empresa é fragmentado, cada sistema opera em um silo próprio, o que impede a fluidez das informações e reduz a efetividade da automação. Isso gera duplicidade de dados, inconsistências e, em alguns casos, retrabalho manual para alimentar diferentes plataformas. A solução está em planejar a automação de forma estratégica e interoperável , priorizando ferramentas que ofereçam APIs abertas, conectores nativos e compatibilidade com o ecossistema de software da empresa. Antes da implantação, recomenda-se realizar um mapeamento detalhado da infraestrutura tecnológica — identificando pontos de integração críticos e possíveis gargalos. Um CLM realmente eficiente deve conversar com os sistemas de gestão contratual, fiscal e operacional, permitindo, por exemplo, que o fechamento de um contrato dispare automaticamente um pedido de compra, ou que o vencimento de uma cláusula gere uma notificação contábil ou de compliance. Ao garantir essa integração, a automação passa de ferramenta isolada a componente central da arquitetura digital corporativa. 3. Qualidade, organização e migração de dados contratuais Muitas organizações iniciam o processo de automação com bases contratuais desorganizadas, incompletas ou não digitalizadas. Documentos em diferentes versões, assinaturas físicas arquivadas em pastas, ausência de controle de prazos e nomenclaturas inconsistentes são obstáculos comuns que comprometem a confiabilidade das informações. Sem uma base sólida, qualquer sistema automatizado corre o risco de replicar desorganização em escala digital. Por isso, antes de implantar o CLM, é indispensável realizar uma etapa preparatória de saneamento e qualificação dos dados. Digitalização de contratos físicos, padronização de nomenclaturas, categorização por tipo e status (ativo, encerrado, em renovação), validação de versões e registro das principais cláusulas são as principais etapas do CLM. Empresas que negligenciam essa fase costumam enfrentar atrasos, inconsistências e perda de rastreabilidade após a automação. Portanto, investir em uma governança documental robusta antes da migração é a melhor forma de assegurar que a automação resulte em controle real e não apenas em digitalização superficial. 4. Segurança da informação e conformidade com legislações Com contratos tramitando digitalmente, a segurança da informação assume papel central. Os documentos contratuais contêm dados sensíveis — pessoais, financeiros, comerciais e estratégicos e qualquer falha de controle pode gerar riscos jurídicos, reputacionais e financeiros. Além disso, as organizações precisam atender às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a padrões internacionais de segurança, como a ISO 27001 e o GDPR europeu. O desafio está em garantir que o ambiente de automação seja seguro, auditável e em conformidade com as normas vigentes . Para isso, é fundamental escolher plataformas que ofereçam criptografia ponta a ponta, autenticação multifator, gestão granular de permissões de acesso e registro detalhado de logs de atividade. Também é recomendável realizar auditorias periódicas e avaliações de vulnerabilidade (penetration tests), especialmente em ambientes integrados com outros sistemas. 5. Custos de implantação e percepção de ROI Um dos equívocos mais frequentes na etapa de decisão é enxergar a automação de contratos apenas como custo, e não como investimento estratégico. A implementação de um CLM exige orçamento inicial para tecnologia, integração e treinamento, o que pode gerar resistência de áreas financeiras, sobretudo em empresas com estruturas enxutas. Contudo, o verdadeiro desafio não está apenas no custo de implantação, mas na mensuração do retorno sobre o investimento (ROI). Os benefícios da automação, como agilidade, mitigação de riscos, aumento da produtividade e redução de litígios, são muitas vezes intangíveis ou indiretos, e precisam ser traduzidos em indicadores concretos. Conclusão A automação de contratos é a espinha dorsal da modernização jurídica corporativa. Ela redefine a relação entre áreas, aumenta a previsibilidade e transforma a gestão contratual em fonte de vantagem competitiva. Empresas que adotam CLM de forma estratégica reduzem custos, mitigam riscos e fortalecem sua governança — consolidando o jurídico como protagonista da transformação digital. Quer descobrir como automatizar o ciclo contratual da sua empresa com eficiência e segurança?  Fale com a equipe da aDoc e conheça uma solução completa de gestão e automação de contratos.