Como você lida com o “vai e vem” de documentos em papel?

aDoc • 27 de outubro de 2021

Parece ser difícil para muitas empresa colocar ordem no caos do papel, no vai e vem da documentação, e na organização. Além disso, lidar com papelada faz as pessoas perderem muito tempo.

Por exemplo, segundo a Gartner, um funcionário de escritório típico faz 61 viagens por semana para o fax, impressora e copiadora. Ou uma média de 4 semanas é perdida a cada ano esperando documentos mal arquivados, não rastreados ou perdidos.

Além disso, se uma pessoa no processo de documentação estiver fora da cidade, o fluxo de trabalho do documento é interrompido até que ela volte ao trabalho para assinar o registro ou atualizá-lo.

Em regra, os processos manuais desde a sua criação até as suas assinaturas apresentam muitas interrupções quando os processos estão desatualizados.

Por outro lado, é muito comum - mesmo para quem lida com documentos digitais - os documentos estarem em "todos os lugares e em lugar nenhum". Na busca de um documento, os colaboradores ficam de um canto para o outro e não sabem realmente onde algo está quando não há um arquivo inteligente e centralizado.

E as estatísticas não mentem, no caso de arquivos em papel, procurar um documento pode levar até 40% do tempo de um funcionário em um escritório. Parece cansativo, não? Mas faz parte da realidade de várias empresas.

E você como lida com tudo isso?

De fato, lidar com documentos não é um processo divertido. Mas o fato é que todo mundo que trabalha com documentos todos os dias, mais ou menos sabe que a criação, o compartilhamento e a revisão de documentos pode ser melhorada.

Sem dúvidas, os escritórios em todos o mundo ainda estão lutando para determinar a melhor forma de reduzir o uso de papel, mesmo quando parecem ter tantas soluções à vista para obter mais eficiência e produtividade em processos e fluxos de documentos.

Então... qual a melhor forma de lidar com o vai e vem de documentos?

Embora a hipótese de eliminar completamente o papel em seu escritório não seja realista, existem algumas medidas que as empresas podem tomar agora para se livrar dos problemas mais comuns.

1. Utilize assinaturas eletrônicas

De documentos de recursos humanos a contratos de clientes, a maioria dos negócios percorre centenas ou até milhares de assinaturas a cada ano. Se seus vários departamentos ainda dependem do método tradicional de caneta e papel, mudar para assinaturas eletrônicas o ajudará a dar grandes passos em direção a um escritório "sem papel".

2. Substitua os formulários de papel por formulários online

Sem dúvidas, não são apenas as assinaturas que devem ser digitais. Sempre que você ou sua equipe distribuir um formulário em papel, considere-a outra oportunidade de reduzir o uso de papel. Além de criar um ambiente mais sem papel, os formulários online oferecem enormes benefícios financeiros.

3. Elimine o papel com a automação de documentos

A automação de documentos pode ajudar a compartilhar documentos instantaneamente entre seus diferentes departamentos, resultando em processos mais rápidos e deixando toda a equipe com mais tempo para outros aspectos do seu trabalho.

Com um sistema de automação de documentos, a papelada pode até ser aprovada ou atualizada pelas pessoas responsáveis enquanto elas estão ausentes. Qualquer edição necessária de seus documentos pode acontecer instantaneamente para aqueles com as permissões adequadas para seus documentos.

Ou seja, seus documentos e tipos de arquivos se tornarão mais facilmente pesquisáveis ​​e acessíveis para as pessoas com as permissões adequadas para acessá-los.

Com tantos avanços tecnológicos e inovações digitais, está se tornando mais fácil do que nunca deixar de usar o papel.

Gostou deste conteúdo? Talvez você também ache interessante saber um pouco mais sobre as funcionalidades de um sistema de automação. Se interessou? Veja aquiFuncionalidades do software de automação de documentos – Avvoka – Parte I 

Veja outros Artigos

Ilustração sobre automação jurídica e gestão de contratos com tecnologia, IA e dashboards
19 de dezembro de 2025
O que startups ensinam sobre eficiência, escala, automação de processos e uso prático da IA para crescimento sustentável e decisões melhores.
17 de dezembro de 2025
O mercado jurídico brasileiro atravessa uma das fases mais competitivas e pressionadas de sua história recente. Com mais de 1,37 milhão de advogados registrados na OAB e um Judiciário que acumula cerca de 84 milhões de processos em tramitação , segundo o relatório Justiça em Números 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a eficiência deixou de ser diferencial e passou a ser condição mínima de sobrevivência. Nesse cenário, a desorganização interna não é apenas um problema operacional: ela compromete a rentabilidade, aumenta riscos jurídicos e impede qualquer ganho real com tecnologia. Escritórios sem processos estruturados, fluxos claros e gestão documental adequada não conseguem escalar e, mais grave, não conseguem sustentar o próprio crescimento. Tecnologia sem gestão não resolve (nem com IA) Nos últimos anos, a adoção de tecnologia no Direito avançou de forma acelerada. Um levantamento do Jusbrasil (2024) aponta que 55,1% dos juristas brasileiros já utilizam ferramentas de inteligência artificial , sobretudo para pesquisa jurídica e análise de documentos. O dado é relevante, mas esconde um problema estrutural, a IA aplicada sobre processos caóticos tende a amplificar gargalos, não resolvê-los. Sem organização prévia de documentos, contratos, prazos e responsabilidades, a IA generativa perde eficácia. Em vez de ganho de produtividade, surgem retrabalhos, inconsistências e decisões mal informadas. O resultado é um escritório mais tecnológico na aparência, mas igualmente ineficiente na prática. A pressão se intensifica quando se considera que o tempo médio de tramitação processual no Brasil ultrapassa quatro anos , exigindo acompanhamento contínuo, controle rigoroso de prazos e gestão de equipes sobrecarregadas, tudo isso em um mercado com honorários cada vez mais pressionados. Crescer sem organizar é crescer errado Muitos escritórios ainda confundem volume de processos com sucesso. Crescem de forma reativa, aceitando mais demandas do que conseguem gerenciar, sem estrutura mínima de governança financeira, gestão de pessoas ou controle documental. O resultado costuma ser previsível, alta rotatividade, perda de qualidade técnica, desgaste da equipe e margens cada vez menores. Para 2026, esse modelo tende a se tornar inviável. Tendências como automação de workflows jurídicos, computação em nuvem, análise de dados e atuação multidisciplinar exigem uma reestruturação profunda da forma como o escritório opera. Um escritório que deixa de atuar apenas de forma reativa e passa a usar dados históricos para: precificar serviços com maior precisão; prever gargalos operacionais; delegar tarefas com base em capacidade real da equipe; monitorar produtividade e rentabilidade por área ou cliente. Estudos setoriais indicam que esse tipo de abordagem pode elevar a produtividade em até 40% , sem aumento proporcional de custos, um ganho decisivo em um mercado saturado. Organização como estratégia, não como burocracia A transição para esse novo modelo não é opcional. Investir em organização é investir em governança, previsibilidade e sustentabilidade do negócio jurídico, o que envolve alinhar a expertise técnica do advogado a um ecossistema integrado de: gestão de documentos; gestão de contratos (CLM); automação de fluxos internos; uso responsável e estratégico de IA aplicada ao Direito. Organizar o escritório jurídico, portanto, não significa apenas “arrumar a casa”, mas criar uma base sólida para decisões estratégicas, crescimento controlado e diferenciação competitiva. Como planejar a organização do escritório jurídico para 2026? Planejar a organização de um escritório jurídico para 2026 exige uma visão estratégica orientada por dados, capaz de lidar com desafios estruturais do Brasil, como a lentidão do Judiciário e a elevada concorrência profissional. O primeiro passo é diagnóstico. Avalie indicadores básicos, mas frequentemente ignorados: taxa de rotatividade da equipe; tempo médio dedicado por processo ou contrato; fluxo de caixa mensal e previsibilidade de receitas; volume de retrabalho causado por falhas de comunicação ou controle documental. Com base nesse diagnóstico, defina metas SMART (específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais). Um exemplo prático é reduzir em 30% o tempo de tramitação interna de documentos e contratos por meio de automação e padronização. A partir disso, construa um roadmap trimestral , priorizando a eliminação de processos manuais críticos, como: emissão e controle de procurações; gestão de contratos ativos; acompanhamento de prazos e audiências; organização de documentos sensíveis. Ferramentas de IA podem e devem ser integradas, especialmente para previsão de demandas e análise documental, mas sempre sobre uma base organizada. Vale lembrar que mais da metade dos advogados já usa IA , o diferencial agora está em como ela é integrada ao fluxo de trabalho. Outro ponto é a conformidade regulatória. Adeque o escritório à LGPD , implemente controles de acesso à informação e utilize meios de pagamento ágeis, como o Pix, para reduzir atritos financeiros. Por fim, rompa com o centralismo excessivo. Delegar tarefas, estruturar lideranças intermediárias e acompanhar KPIs por meio de dashboards em nuvem são medidas que aumentam a escalabilidade e reduzem riscos operacionais. Escritórios que adotam essa abordagem tendem a se tornar referência em eficiência no mercado jurídico nacional. Qual software jurídico adotar para automação em 2026? Em 2026, a escolha de um software jurídico não é mais uma decisão operacional, mas uma escolha estratégica, diretamente ligada à capacidade do escritório de organizar informação, reduzir riscos e gerar inteligência jurídica. Escritórios e departamentos jurídicos que lidam com grande volume de documentos e contratos precisam de plataformas capazes de centralizar, automatizar e dar visibilidade a todo o ciclo de vida da informação jurídica. Um software moderno de gestão de documentos e contratos (CLM) deve automatizar fluxos críticos como: criação e padronização de documentos; controle de versões; aprovação interna; assinatura eletrônica; armazenamento seguro; monitoramento de prazos e obrigações contratuais. Na prática, esse nível de automação pode reduzir 40% a 50% dos erros operacionais , eliminando retrabalho e perdas de prazo que comprometem resultados. O que avaliar em um software de gestão documental e contratual Para 2026, alguns critérios deixam de ser diferenciais e passam a ser obrigatórios: Centralização e rastreabilidade total Todos os documentos e contratos devem estar em um único ambiente seguro, com histórico de versões, registros de alterações e trilha de auditoria completa — base essencial para compliance, governança e segurança jurídica. Automação de workflows jurídicos Plataformas modernas permitem criar fluxos personalizados de revisão, aprovação e assinatura, adaptados à rotina do escritório ou da empresa, eliminando controles paralelos em planilhas, e-mails e pastas físicas. Gestão inteligente de contratos (CLM) É fundamental acompanhar prazos, obrigações, cláusulas críticas, renovações e riscos contratuais, com alertas automáticos e relatórios gerenciais que apoiem decisões estratégicas. Integração com o ecossistema jurídico e corporativo Integrações com ferramentas de assinatura eletrônica, ERPs, CRMs e outros sistemas internos evitam silos de informação e aumentam a eficiência operacional. Segurança da informação e conformidade regulatória Criptografia, controle de acessos, backups automáticos e aderência à LGPD são requisitos básicos — não opcionais. Para grandes escritórios e empresas , soma-se a necessidade de escalabilidade, gestão multiusuário avançada, permissões granulares e integração entre múltiplas áreas e unidades. 10 dicas para organizar seu escritório jurídico 1. Centralize toda a documentação jurídica em um único sistema Documentos dispersos em e-mails, pastas locais e nuvens pessoais são uma das principais fontes de risco e ineficiência. Em 2026, a organização começa pela centralização absoluta de contratos, petições, procurações e documentos sensíveis em uma plataforma única, com controle de versões e trilha de auditoria. Isso reduz perdas de informação, facilita auditorias e aumenta a segurança jurídica. 2. Padronize modelos e fluxos antes de automatizar Automação não corrige processos mal definidos. Antes de implementar tecnologia, revise e padronize modelos de contratos, petições e comunicações internas. Fluxos claros reduzem exceções, facilitam treinamentos e garantem que a automação gere ganhos reais de produtividade. 3. Automatize workflows jurídicos críticos A automação deve começar onde o impacto é maior: criação, revisão, aprovação e assinatura de documentos e contratos. Workflows automatizados eliminam gargalos, reduzem prazos internos e permitem rastrear responsabilidades, algo essencial em equipes híbridas ou remotas. 4. Implemente uma gestão inteligente de contratos (CLM) Contratos não podem ser tratados como arquivos estáticos. Um sistema de CLM permite acompanhar prazos, obrigações, renovações e cláusulas críticas com alertas automáticos. Isso reduz riscos contratuais e transforma contratos em ativos estratégicos, não em passivos ocultos. 5. Use IA como apoio à decisão, não como atalho A inteligência artificial deve ser usada para analisar, comparar e estruturar informações , não para substituir critérios jurídicos. Escritórios organizados utilizam IA para revisar documentos, identificar padrões e apoiar decisões, sempre integrando esses recursos a processos bem definidos. 6. Monitore indicadores de desempenho jurídico (KPIs) Sem métricas, não há gestão. Acompanhe indicadores como tempo médio por processo, taxa de retrabalho, cumprimento de prazos, produtividade por área e rentabilidade por cliente. Dashboards em nuvem permitem ajustes rápidos e decisões baseadas em dados, não em percepção. 7. Estruture a governança financeira do escritório Organização jurídica também é financeira. Separe contas pessoais e empresariais, controle fluxo de caixa, previsibilidade de receitas e inadimplência. Escritórios bem organizados conseguem precificar melhor seus serviços e planejar crescimento com menor risco. 8. Delegue com clareza e documente responsabilidades O modelo centralizador limita a escala. Defina papéis, responsabilidades e níveis de autonomia, registrando processos e decisões. Isso reduz dependência de indivíduos-chave, melhora a continuidade operacional e facilita a integração de novos profissionais. 9. Garanta segurança da informação e conformidade com a LGPD Em 2026, falhas de segurança não são apenas problemas técnicos, mas riscos jurídicos e reputacionais. Controle acessos, registre logs, implemente backups automáticos e políticas claras de tratamento de dados. A organização documental é parte central da conformidade. 10. Escolha tecnologia que acompanhe o crescimento do escritório Evite soluções que resolvem apenas o problema imediato. Priorize plataformas escaláveis, que integrem gestão documental, contratos e automação de workflows. A tecnologia certa sustenta o crescimento sem exigir reestruturações constantes. Quer organizar seu escritório jurídico para 2026 com mais eficiência, segurança e controle? Conheça a aDoc , a plataforma de gestão de documentos e contratos que centraliza informações, automatiza workflows jurídicos e transforma rotinas operacionais em inteligência estratégica.  Solicite uma demonstração e veja como a organização pode se tornar seu maior diferencial competitivo.
jurimetria, automação de documentos, análise preditiva, gestão de prazos, provas, compliance
10 de dezembro de 2025
10 estratégias de IA para advogados ganharem mais casos, com pesquisa jurídica avançada, automação, análise de risco, gestão de provas e decisões baseadas em dados.