Como usar a automação de documentos para análises e insights de negócios?

aDoc • 16 de novembro de 2021

Os sistemas de automação de documentos estão transformando a maneira como uma empresa opera. Em primeiro lugar, eles são essenciais para garantir que os funcionários da organização trabalhem com os dados mais atuais e relevantes disponíveis. Segundo, essas ferramentas também economizam um tempo valioso, que de outra forma gastariam na elaboração e organização de dados de documentos.

Por outro lado, criar melhores documentos jurídicos e de negócios ajuda as empresas a se manterem à frente da concorrência. O uso de processos desatualizados e ineficientes pode retardar o progresso, causar resultados insatisfatórios entre funcionários e clientes e impedir a inovação. É por essa razão que muitas empresas modernas estão começando a usar a automação inteligente .

Graças às ferramentas de automação é possível:

  • obter mais controle e focar na redução de erros e riscos;
  • melhorar a visibilidade das informações úteis para os negócios;
  • derivar mais valor dos dados;
  • tomar melhores decisões e agir com base nelas mais rapidamente;
  • ajudar a identificar tendências em seus contratos e gerar insights.


Para você que está procurando entender ou busca mais informações sobre o quanto a automação de documentos pode beneficiar sua empresa ou escritório jurídico, vamos mostrar como o sistema Avvoka ajuda na análise e geração de insights.

1. Relatórios de due diligence em tempo real

Ao criar e negociar seus documentos no Avvoka em vez de trabalhar offline, você os transforma em fontes de dados estruturados e para obter um portfólio de contratos que está pronto para análise e auditoria a qualquer momento.

Com a Avvoka, você pode:

  • Executar relatórios personalizados em tempo real nos principais termos comerciais;
  • Monitorar os volumes de documentos e o tempo gasto na negociação;
  • Enviar relatórios oportunos por e-mail para os principais destinatários.

2. Documentos conectados

Com a Avvoka, os usuários evitam a perda de tempo redigitando dados, visto que podem aproveitar a API e extrair dados de seus sistemas de TI existentes em documentos. É muito fácil configurar fluxos de trabalho prontos para serem acionados assim que um documento for concluído na plataforma.

Como conectar seu fluxo de documentos com a Avvoka:

  • Crie um documento a partir dos dados contidos em outro;
  • Puxe dados de documentos de seus sistemas de TI existentes diretamente para Avvoka;
  • Obtenha a saída de dados do documento para outros sistemas de negócios.

3. Veja o que é 'mercado'

Aproveite os dados gerados durante a negociação de seus documentos para detectar onde as contrapartes tendem a recuar. Descubra quais cláusulas em seus documentos são mais negociadas e o que está se tornando padrão de mercado.

Como gerar esses insights? Veja como funciona com a Avvoka:

  • Combata a perda de memória corporativa e economize percepções de negociação;
  • Use mapas de calor para identificar como seus documentos são normalmente marcados;
  • Isole as tendências de negociação que são específicas de determinados setores ou clientes para aprimorar sua estratégia.

4. Melhore sua estratégia

Com a Avvoka é possível identificar pontos comuns de negociação e revisar seus documentos para evitá-los. Por conseguinte, você pode capacitar seus negociadores, dando-lhes acesso a um menu de opções de cláusulas que eles podem selecionar e implantar estrategicamente e com segurança.

Com a Avvoka você melhora a sua estratégia, da seguinte forma:

  • Compreendendo como as contrapartes semelhantes reagem às principais cláusulas;
  • Obtendo feed de insights de dados de volta para a automação de documentos;
  • Adaptando os seus modelos de documentos aos setores e indústrias mais adequados.

Por fim, podemos destacar que a automação inteligente permite cada vez mais gerenciar com eficiência o conhecimento obtido a partir de informações contidas em seus documentos, visto que essa tecnologia é muito interessante, o que permite, entre outras funções, definir taxas com maior precisão ou analisar e prever resultados para propor diferentes estratégias, através da utilização de indicadores gráficos e visuais que se baseiam na análise cognitiva dos contratos. Já mencionamos anteriormente que na era digital é fundamental ouvir e focar no valor agregado aos dados e informações que são coletados. Com o uso da tecnologia, novos modelos de negócios estão se sobressaindo com o uso de plataformas online de geração de documentos e contratos.

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A gestão de contratos é um campo que conecta jurídico, compliance e operações . Não se trata apenas de guardar assinaturas, mas de garantir que cada acordo firmado esteja em conformidade legal e seja executado com segurança. Para isso, é essencial conhecer as principais leis que impactam diretamente a redação, execução e acompanhamento dos contratos. A seguir, você confere os marcos legais que todo gestor de contratos deve ter no radar e como eles influenciam o dia a dia da gestão contratual. Código Civil: a espinha dorsal dos contratos O Código Civil (Lei nº 10.406/2002) é a base normativa das relações contratuais privadas no Brasil, definindo os princípios centrais que norteiam todos os contratos, como a boa-fé objetiva (agir com lealdade e transparência), a função social (o contrato não pode servir a um fim ilícito ou prejudicar terceiros) e o equilíbrio entre as partes. Na prática, isso significa que cláusulas consideradas abusivas ou que desequilibrem excessivamente a relação podem ser revistas judicialmente. Para gestores, compreender esses princípios é vital para evitar contratos frágeis, que podem ser questionados e anulados em disputas jurídicas. Alguns princípios definidos pelo Código Civil: Boa-fé: exige comportamento leal, transparente e cooperativo das partes, desde a negociação até a execução do contrato. Na prática, cláusulas escondidas, omissões de informação ou tentativas de vantagem desproporcional podem ser consideradas violação da boa-fé. Função social : determina que o contrato não pode servir a fins ilícitos nem prejudicar terceiros ou a coletividade. Por exemplo, um contrato que afete negativamente o meio ambiente ou viole normas de ordem pública pode ser invalidado. Equilíbrio contratual : busca evitar que uma das partes assuma riscos excessivos ou obrigações desproporcionais em relação à outra. Esse princípio fundamenta, por exemplo, a revisão contratual em situações de onerosidade excessiva. Relações de trabalho e contratos empresariais Os contratos de prestação de serviços, terceirização e consultoria exigem atenção especial às normas trabalhistas. A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a Lei da Terceirização (Lei nº 13.429/2017) determinam limites e responsabilidades que podem recair sobre o contratante, inclusive em casos de passivos trabalhistas. Além disso, contratos empresariais de maior complexidade, como acordos de acionistas ou de governança, se apoiam na Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/1976) . Para gestores, o risco está em ignorar essas normas e acabar assumindo responsabilidades que deveriam ser distribuídas entre as partes. Uma empresa, por exemplo, que contrata serviços terceirizados de limpeza ou TI precisa se assegurar de que o contrato contemple responsabilidades previdenciárias e trabalhistas para não ser responsabilizada solidariamente em caso de ação judicial. Licitações e contratos com o setor público Se a sua empresa fornece produtos ou serviços para órgãos governamentais, o marco regulatório principal é a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021) . Esta lei trouxe mudanças profundas na forma como contratos públicos são elaborados, fiscalizados e executados, substituindo gradualmente a antiga Lei nº 8.666/1993 . Nessa área, o gestor deve lidar com formalidades rígidas, como prazos de execução, regras de reajuste, penalidades e garantias contratuais são todos definidos em lei. Um descuido pode significar não apenas multas, mas também a perda do direito de contratar com a Administração. 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Além disso, há legislações específicas que regulam modelos contratuais complexos, como a Lei de Franquias (Lei nº 13.966/2019) , que obriga franqueadores a fornecer informações pré-contratuais detalhadas para evitar litígios futuros. Cenário internacional: comércio exterior e padronizações Empresas que atuam no mercado global precisam lidar com regras próprias. A Convenção de Viena (CISG) regula contratos de compra e venda internacional de mercadorias, estabelecendo parâmetros aceitos em diversos países. Já os Incoterms (International Commercial Terms) , publicados pela Câmara de Comércio Internacional, padronizam responsabilidades de transporte, seguro e risco entre comprador e vendedor. Essas normas evitam interpretações divergentes em disputas internacionais. Para gestores de contratos, adotar padrões reconhecidos globalmente é sinônimo de segurança jurídica e operacional . 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