Acordo de Confidencialidade - o que é e como implementar?

aDoc • 17 de agosto de 2021

O acordo de confidencialidade é cada vez mais utilizado no cenário empresarial para proteger ideias, novos projetos ou informações internas da empresa do uso indevido. Ou seja, em um mundo em que as informações são dados valiosos, esse contrato protege os principais ativos de uma empresa. Saiba mais!

O que é um acordo de confidencialidade?

O acordo de confidencialidade ou Acordo de Não Divulgação - NDA (do inglês “Non Disclosure Agreement” ) define e protege dados e informações confidenciais que não devem ser tornados públicos em nenhuma circunstância. Em outras palavras, é um contrato que trata de negócios juridicamente vinculativos e nos quais existe uma cláusula de confidencialidade.

Essa cláusula, por sua vez, obriga os contratantes a não divulgarem determinadas informações consideradas confidenciais ou não usá-las para fins diferentes do acordado entre as partes.

Tipos de NDA

O NDA pode ser tanto um acordo bilateral quanto unilateral. O acordo bilateral obriga todas as partes envolvidas (geralmente uma empresa por um lado e investidores, freelances, colaboradores, por outro) a manter as informações confidenciais em total sigilo. Já o NDA unilateral determina que apenas uma das partes a manter sigilo.

Vale destacar que esses acordos tanto podem estar inclusos no contrato principal ou podem ser configurados como contratos independentes.

O que um acordo de confidencialidade ou NDA regulamenta?

Os principais fundamentos do NDA são: vincular as partes envolvidas à obrigação de sigilo, proibindo-as de divulgar informações que as partes contratuais tenham interesse em manter confidenciais.

Um NDA costuma regulamentar:

  • quais pessoas o acordo de confidencialidade se aplica;
  • o que se entende por "sigilo";
  • o que é informação confidencial;
  • o que não é informação confidencial;
  • com que finalidade as informações confidenciais podem ser usadas;
  • quais são os direitos e obrigações do provedor/usuário da informação;
  • se alguns dados podem ser divulgados e como;
  • quais informações podem ser repassadas a terceiros;
  • o que acontece com as informações compartilhadas se não houver colaboração;
  • o que acontece em caso de violação do contrato (penalidade contratual e compensação);
  • por quanto tempo o NDA é válido (duração).

O que é o Know How protegido pelo NDA?

No contexto de acordos de confidencialidade, não é incomum ouvir referências a know-how. “ Know-how ” é um termo em inglês que expressa a capacidade de saber usar e gerenciar um determinado ativo.

Em síntese, esta palavra é utilizada para indicar o conjunto de conhecimentos e competências operacionais necessários ao exercício de uma atividade profissional. Dessa forma, o Know How configura-se como um recurso intelectual digno de proteção, mediante a estipulação de uma cláusula de confidencialidade.

Ao longo dos anos, o conceito de know-how estendeu-se a qualquer atividade empresarial e comercial, tais como: gestão de bases de dados, estratégias de negócio, planos de trabalho, entre outros.

O know-how geralmente é dividido em quatro categorias:

  1. tecnológica;
  2. comercial;
  3. financeiros;
  4. estratégico.

Concluindo, know-how é frequentemente o objeto ao qual se deseja proteger ao firmar um acordo de confidencialidade entre funcionários e empresas.

Quando é necessário um acordo de confidencialidade?

Existem muitas situações diferentes nas quais um acordo de confidencialidade faz todo o sentido. Alguns exemplos comuns estão relacionados com a aquisição de empresas, contratação de prestadores de serviços, proteção de informações empresariais e experiências técnico-industriais.

No contexto comercial, o NDA costuma ser objeto de proteção comercial quando o sigilo das informações tenham valor econômico para uma organização.

Principais escopos que os acordos de confidencialidade costumam ser utilizados:

  • obras intelectuais, como direitos de autor;
  • informações que constituem o know-how da empresa, como bases de dados de clientes;
  • informações relativas a patentes e pesquisas.

Como criar um acordo de confidencialidade?

Como vimos até aqui, um acordo de confidencialidade é um contrato que protege informações confidenciais de serem publicadas ou repassadas a terceiros não autorizados. Na prática, o acordo obriga uma ou ambas as partes contratantes a manter sigilo sobre as informações trocadas, conversas ou resultados de negociações.

Obviamente, é possível encontrar diversos modelos de acordos de não divulgação na Internet. Entretanto, você deve estar ciente de que, se deseja proteger informações confidenciais de forma profissional e com segurança jurídica, o contrato deve ter conformidade legal e conter os aspectos cruciais que fundamentam a sua validade jurídica.

Diante disso, ao celebrar um contrato de confidencialidade, recomenda-se o aconselhamento de um advogado para que o conteúdo deste tipo de acordo cumpra com a sua finalidade. Ou seja, ao elaborar o NDA é importante fazer isso em colaboração com um advogado especializado ou, no mínimo, contar com a revisão de um especialista.

Ao criar um NDA, estes são os pontos mais importantes:

  • definição das informações a serem protegidas;
  • definição do conteúdo que deve ser protegido no NDA da forma mais precisa e específica possível.
  • estabelecer uma sanção apropriada e realista.

Os demais elementos que o documento deve conter são, de certa forma, os clássicos de um contrato: indicação das partes, objeto, duração, cláusulas, eventuais exceções, penalidades em caso de descumprimento, competência e forma escrita.

Quem pode assinar um Acordo de Não Divulgação?

O NDA pode ser celebrado por pessoas físicas e jurídicas. Neste último caso, o representante legal assinará materialmente o contrato e será responsável também a nível pessoal, de acordo com as regras da representação jurídica.

Acordos de não divulgação podem ser automatizados?

Acordos de confidencialidade são cada vez mais comuns e assinados em qualquer organização. Assinar um NDA é uma etapa essencial no início de um relacionamento comercial, principalmente em uma negociação B2B.

Entretanto, as grandes organizações podem se sentir limitadas para criar NDAS rapidamente e sem erros sem sobrecarregar a equipe jurídica. Já as empresas de médio e pequeno porte - que não dispõem de uma equipe jurídica interna - podem sentirem dificuldades de atender os requisitos que esse tipo de acordo exige.

Portanto, a automação destes documentos podem resultar em modelos profissionais, fluxos de trabalho mais eficientes e, inclusive, integradosàs assinaturas eletrônicas.

A automação de acordos de confidencialidade, assim como outros contratos cruciais para os seus negócios, ajuda as equipes a executarem contratos perfeitos, aumentar a eficiência e economizar horas significativas.

Então, se você também busca mais praticidade, rapidez e segurança na criação de seus documentos, não hesite em buscar mais informações sobre como implementar a automação de documentos em sua empresa. Visite o nosso site e  solicite uma demo.


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Com a aplicação do Contract Lifecycle Management (CLM) , as empresas conseguem administrar com eficiência e transparência todas as etapas do ciclo contratual, da elaboração à execução, conectando departamentos jurídicos, de compras, vendas e financeiro em um único ecossistema digital. Estudos recentes mostram que organizações que adotam soluções de CLM conseguem reduzir em até 50% o tempo de tramitação de contratos e diminuir em 30% o índice de não conformidades jurídicas. Os números reforçam uma tendência inequívoca, a automação de contratos deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar um requisito de sobrevivência no cenário empresarial atual. O que é automação de contratos Automação de contratos é o uso de tecnologia para simplificar e controlar todas as etapas do ciclo de vida de um contrato — desde a solicitação e redação até a assinatura, execução, renovação e arquivamento. No contexto do CLM (Contract Lifecycle Management), a automação engloba: Geração automática de documentos a partir de modelos (templates padronizados); Aprovação digital e fluxos automatizados com trilhas de auditoria; Assinatura eletrônica juridicamente válida; Controle de versões e alertas sobre prazos e obrigações; Relatórios e dashboards com indicadores de desempenho contratual. Mais do que digitalizar processos, a automação transforma o contrato em ativo estratégico , garantindo padronização, compliance e visibilidade total sobre os riscos e obrigações da organização. Principais benefícios da automação de contratos 1. Eficiência operacional e redução de custos A automação elimina etapas manuais repetitivas, reduz erros e acelera o tempo de ciclo contratual. Processos que antes levavam dias, como coleta de assinaturas, revisões e aprovaçõe, passam a ser realizados em horas. Empresas que adotam CLM relatam redução de até 80% no tempo de tramitação interna e aumento de até 25% na produtividade das equipes jurídicas . Além disso, a eliminação de tarefas burocráticas libera profissionais para atividades estratégicas, como análise de riscos e melhoria de cláusulas contratuais. 2. Mitigação de riscos e fortalecimento do compliance O controle manual de versões, aprovações e prazos é um dos maiores fatores de risco jurídico. A automação cria um ambiente de governança transparente e auditável , onde cada etapa é registrada digitalmente. Com ferramentas baseadas em inteligência artificial , é possível identificar cláusulas sensíveis, comparar versões, padronizar termos e assegurar conformidade com normas internas e legislações como a LGPD . O resultado é uma operação mais segura, rastreável e aderente às políticas corporativas. 3. Visibilidade e controle em tempo real A automação oferece painéis e relatórios customizáveis que mostram o status de cada contrato: em elaboração, em aprovação, assinado, ativo ou encerrado. Os indicadores permitem às lideranças tomar decisões baseadas em dados (data-driven), antever riscos, renegociar contratos estratégicos e garantir que nenhuma obrigação seja esquecida. Em auditorias e fiscalizações, a rastreabilidade dos documentos e aprovações se torna diferencial decisivo. 4. Padronização e escalabilidade Ao substituir fluxos manuais por workflows automatizados, a empresa assegura uniformidade nos modelos de contrato e consistência nas cláusulas jurídicas, o que reduz ambiguidades, falhas interpretativas e retrabalho. Além disso, a escalabilidade é imediata: quanto mais contratos forem processados, menor será o custo marginal de operação. 5. Integração e transformação digital A automação de contratos é a ponte entre o jurídico e a transformação digital corporativa. Ao integrar o CLM a sistemas de ERP, CRM e RH, a organização passa a operar de forma totalmente conectada. Com o uso de APIs e inteligência de dados, o contrato deixa de ser um arquivo isolado e passa a refletir a dinâmica real dos negócios , tornando-se elemento vivo e estratégico para gestão e inovação. Etapas para implementar a automação de contratos 1. Diagnóstico e mapeamento de processos O primeiro passo é compreender o fluxo contratual atual, onde surgem gargalos, quais áreas participam, quais são os prazos e riscos mais comuns. Essa etapa permite construir um mapa claro do ciclo de vida contratual e definir oportunidades de automação. 2. Definição de objetivos e indicadores Toda automação deve ser orientada a resultados. Defina metas como: Reduzir o ciclo de aprovação em X dias; Aumentar a taxa de contratos assinados dentro do prazo; Eliminar retrabalhos e perdas de prazos. Esses KPIs (Key Performance Indicators) servirão para mensurar o ROI da automação e demonstrar seu impacto estratégico. 3. Escolha da plataforma de CLM adequada A seleção da tecnologia é decisiva. Avalie se a solução: Oferece fluxos personalizáveis e integrações com outros sistemas; Suporta assinaturas eletrônicas e gestão de permissões; Permite análise de cláusulas e alertas automáticos; Possui certificações de segurança e compliance (ISO 27001, GDPR, LGPD). Nota: Ferramentas como a aDoc destacam-se por oferecer integração entre criação, aprovação e execução contratual , em uma única interface simples e segura. 4. Padronização de modelos e fluxos Com o apoio do jurídico, desenvolva modelos contratuais padronizados e defina fluxos de aprovação conforme a hierarquia e o tipo de contrato, o que garante consistência e elimina versões divergentes de um mesmo documento. A criação de bibliotecas de cláusulas e templates inteligentes também acelera a elaboração e minimiza erros. 5. Treinamento e engajamento das equipes A automação exige mudança cultural. Envolva jurídico, compras, comercial e TI desde o início. Promova workshops, mostre resultados e benefícios práticos, como tempo poupado e riscos mitigados, para gerar adesão genuína. 6. Implantação e monitoramento contínuo Com a solução em operação, monitore os resultados e ajuste fluxos conforme o aprendizado. Revise periodicamente os modelos contratuais, atualize cláusulas conforme mudanças legais e acompanhe indicadores de performance. O sucesso da automação depende de melhoria contínua e governança ativa. Desafios Comuns da Automação de Contratos e Como Superá-los Embora os benefícios da automação de contratos sejam amplamente reconhecidos, a transição para um modelo digital e integrado de Contract Lifecycle Management (CLM) não ocorre sem obstáculos. O processo exige mudanças estruturais, revisões de fluxo, treinamento de equipes e adequações tecnológicas que podem gerar resistência ou insegurança nos primeiros estágios de implementação. Com base na experiência de mercado e nas tendências destacadas em publicações especializadas, é possível identificar os principais desafios enfrentados pelas empresas e as melhores estratégias para superá-los. 1. Resistência à mudança e adoção cultural insuficiente O fator humano é, frequentemente, o maior desafio na adoção de soluções de automação. Profissionais habituados a processos manuais — com revisões por e-mail, pastas compartilhadas e aprovações informais — tendem a perceber o novo sistema como complexo ou ameaçador. Em áreas jurídicas tradicionais, há também o receio de perda de controle sobre os documentos ou a crença de que a tecnologia pode “padronizar demais” o trabalho jurídico. Superar esse obstáculo requer uma abordagem gradual e comunicativa. O ideal é que o projeto de automação não seja imposto, mas construído de forma colaborativa . Envolver desde o início representantes das áreas-chave (jurídico, compras, vendas, financeiro) favorece o engajamento e a percepção de valor. Além disso, demonstrar resultados rápidos, como a redução de tempo de assinatura ou a eliminação de retrabalho, ajuda a criar um ciclo de confiança e adesão natural. Programas de capacitação contínua e campanhas internas de comunicação são igualmente importantes para transformar o uso da tecnologia em cultura organizacional , e não apenas em ferramenta de curto prazo. 2. Integração com sistemas legados e falta de interoperabilidade Outro desafio recorrente é a dificuldade de integrar o CLM a sistemas corporativos já existente s , como ERPs , CRMs, plataformas de RH e repositórios documentais. Quando o ambiente tecnológico da empresa é fragmentado, cada sistema opera em um silo próprio, o que impede a fluidez das informações e reduz a efetividade da automação. Isso gera duplicidade de dados, inconsistências e, em alguns casos, retrabalho manual para alimentar diferentes plataformas. A solução está em planejar a automação de forma estratégica e interoperável , priorizando ferramentas que ofereçam APIs abertas, conectores nativos e compatibilidade com o ecossistema de software da empresa. Antes da implantação, recomenda-se realizar um mapeamento detalhado da infraestrutura tecnológica — identificando pontos de integração críticos e possíveis gargalos. Um CLM realmente eficiente deve conversar com os sistemas de gestão contratual, fiscal e operacional, permitindo, por exemplo, que o fechamento de um contrato dispare automaticamente um pedido de compra, ou que o vencimento de uma cláusula gere uma notificação contábil ou de compliance. Ao garantir essa integração, a automação passa de ferramenta isolada a componente central da arquitetura digital corporativa. 3. Qualidade, organização e migração de dados contratuais Muitas organizações iniciam o processo de automação com bases contratuais desorganizadas, incompletas ou não digitalizadas. Documentos em diferentes versões, assinaturas físicas arquivadas em pastas, ausência de controle de prazos e nomenclaturas inconsistentes são obstáculos comuns que comprometem a confiabilidade das informações. Sem uma base sólida, qualquer sistema automatizado corre o risco de replicar desorganização em escala digital. Por isso, antes de implantar o CLM, é indispensável realizar uma etapa preparatória de saneamento e qualificação dos dados. Digitalização de contratos físicos, padronização de nomenclaturas, categorização por tipo e status (ativo, encerrado, em renovação), validação de versões e registro das principais cláusulas são as principais etapas do CLM. Empresas que negligenciam essa fase costumam enfrentar atrasos, inconsistências e perda de rastreabilidade após a automação. Portanto, investir em uma governança documental robusta antes da migração é a melhor forma de assegurar que a automação resulte em controle real e não apenas em digitalização superficial. 4. Segurança da informação e conformidade com legislações Com contratos tramitando digitalmente, a segurança da informação assume papel central. Os documentos contratuais contêm dados sensíveis — pessoais, financeiros, comerciais e estratégicos e qualquer falha de controle pode gerar riscos jurídicos, reputacionais e financeiros. Além disso, as organizações precisam atender às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a padrões internacionais de segurança, como a ISO 27001 e o GDPR europeu. O desafio está em garantir que o ambiente de automação seja seguro, auditável e em conformidade com as normas vigentes . Para isso, é fundamental escolher plataformas que ofereçam criptografia ponta a ponta, autenticação multifator, gestão granular de permissões de acesso e registro detalhado de logs de atividade. Também é recomendável realizar auditorias periódicas e avaliações de vulnerabilidade (penetration tests), especialmente em ambientes integrados com outros sistemas. 5. Custos de implantação e percepção de ROI Um dos equívocos mais frequentes na etapa de decisão é enxergar a automação de contratos apenas como custo, e não como investimento estratégico. A implementação de um CLM exige orçamento inicial para tecnologia, integração e treinamento, o que pode gerar resistência de áreas financeiras, sobretudo em empresas com estruturas enxutas. Contudo, o verdadeiro desafio não está apenas no custo de implantação, mas na mensuração do retorno sobre o investimento (ROI). Os benefícios da automação, como agilidade, mitigação de riscos, aumento da produtividade e redução de litígios, são muitas vezes intangíveis ou indiretos, e precisam ser traduzidos em indicadores concretos. Conclusão A automação de contratos é a espinha dorsal da modernização jurídica corporativa. Ela redefine a relação entre áreas, aumenta a previsibilidade e transforma a gestão contratual em fonte de vantagem competitiva. Empresas que adotam CLM de forma estratégica reduzem custos, mitigam riscos e fortalecem sua governança — consolidando o jurídico como protagonista da transformação digital. Quer descobrir como automatizar o ciclo contratual da sua empresa com eficiência e segurança?  Fale com a equipe da aDoc e conheça uma solução completa de gestão e automação de contratos.