5 Soft Skills indispensáveis no ambiente jurídico

aDoc • 13 de dezembro de 2021

Assim como o mundo do trabalho está em constante evolução, as habilidades sociais mudam e se atualizam para acompanhar as novas necessidades.

Essas habilidades denominadas de Soft Skills também se tornam competências fundamentais no mundo jurídico. Confira!

O que são Soft Skills?

As Soft Skills são as habilidades que estão além das competências técnicas. Esse conceito de Soft Skills tem aparecido também cada vez mais no cenário do mercado jurídico. Na nossa economia globalizada e altamente competitiva, são vistas como um fator crucial de diferenciação e sucesso, visto que a era digital mudou a nossa forma de trabalhar, de pesquisar e selecionar, mas sobretudo de nos relacionarmos com os outros.

Assim, predominam fatores como:


  • capacidade de trabalhar em grupo;
  • comunicação aberta e assertiva com a equipe;
  • flexibilidade para se adaptar a diversos cenários.


Por que Soft Skills são valorizadas no mercado?

As soft skills têm sido cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho pois, nesse cenário extremamente competitivo, todo diferencial conta. Os profissionais de RH passaram a perceber que não basta analisar os Hard skills que um indivíduo tem a oferecer. É essencial traçar suas habilidades sociais e comportamentais também.

Via de regra, grande parte dos projetos desenvolvidos atualmente são colaborativos. Sendo assim, o resultado será uma consequência das interações de um grupo de pessoas em vez da soma do trabalho de cada uma. Não basta que o colaborador tenha os requisitos técnicos para fazer o que lhe foi designado.

É preciso que o profissional também tenha habilidades sociais, como:

  • capacidade de trabalhar em grupo;
  • se adaptar frente a novos desafios;
  • liderar um time de forma eficaz.


Quais são as Soft Skills mais importantes no ambiente jurídico?

Capacidade de ouvir e comunicar, trabalho em equipe, flexibilidade e liderança sempre foram requisitos importantes para quem participa de uma equipe de trabalho, mas o são ainda mais agora dentro dos novos modelos altamente colaborativos inseridos pela tecnologia jurídica. O mesmo pode ser dimensionado para as equipes jurídicas.

Dito isso, vamos conferir 5 habilidades vistas como essenciais. Vamos lá!

1. Comunicação

Capacidade de transmitir e partilhar ideias e informações de forma clara e concisa com todos os seus interlocutores, para os ouvir e interagir de forma eficaz com eles. Saber falar com clareza (com colegas, gestores, parceiros, clientes, fornecedores …), saber ouvir, persuadir, interagir, mostrar empatia enquadram-se nesta categoria, bem como negociar, interpretar linguagem não verbal, escrever bem, etc.

2. Pensamento crítico

As empresas procuram pessoas capazes de analisar situações, interpretá-las e tomar decisões com base nos dados disponíveis. Criatividade, propensão artística, habilidade de observação, curiosidade e o desejo de sempre aprender, flexibilidade, adaptabilidade, capacidade de inovação se enquadram nesta categoria. Valorizam-se as pessoas engenhosas, que não têm medo de mudanças e sabem como encontrar novas soluções para os problemas e que "pense fora da caixa”..

3. Liderança

Ter um perfil de líder é útil para todos, não apenas gerentes, porque as empresas querem pessoas que saibam como trabalhar de forma independente e coordenar com os colegas. Esta categoria inclui habilidades sociais como a capacidade de resolver conflitos interpessoais ou dar estímulo ou ajuda a colegas em dificuldade, tomar decisões, delegar quando necessário. Aqui, é importante desenvolver competências como:

  • capacidade de tomar decisões rapidamente;
  • se comunicar de forma clara;
  • entender quais são as necessidades e melhores qualidades de cada pessoa da sua equipe de trabalho.


4. Flexibilidade

Principalmente no cenário instável em que vivemos, onde tudo acontece e muda muito rápido, é essencial ser um profissional flexível. Para isso, é preciso exercitar possibilidades e soluções para situações variadas, e manter a mente aberta para as adversidades que podem surgir. É natural: as empresas procuram talentos que sejam flexíveis e possam colaborar com outras.

Essa habilidade inclui qualidades como:

  • saber aceitar comentários e críticas;
  • interagir com os cliente;
  • lidar com situações difíceis ou estressantes.

5. Aprendizagem ativa

É a capacidade de reconhecer as próprias lacunas e áreas de melhoria, atuando para adquirir e aprimorar cada vez mais os próprios conhecimentos e habilidades. Para desenvolver essa habilidade é essencial que o próprio profissional busque se aprimorar de maneira proativa. Da mesma forma, os profissionais devem ter cada mais a capacidade de desenvolver ideias e saber organizá-las em projetos para os quais se busca concretização, adquirindo, organizando e reformulando efetivamente dados e conhecimentos de diferentes fontes, para um objetivo definido.

Mudanças efetivas no "modus operandi"

Portanto, como você viu, as Soft Skills têm se mostrado essenciais para o mercado de trabalho atual. A revolução que está ocorrendo no mundo do trabalho nos próximos anos exige um aprofundamento necessário. Estudos apontam que 50% da força de trabalho será forçada a empreender um caminho de adaptação de suas habilidades sociais dentro de 5 anos.

Caso contrário, não será capaz de se manter e permanecer competitiva em um mercado sujeito a uma reviravolta histórica devido ao contínuo impulso para a automação e inovação, além da crise econômica e financeira vivenciadas nos últimos anos. Em números, as estimativas apontam para uma perda de 85 milhões de empregos até 2025, diante de até 97 milhões de novos empregos, estruturados para melhor se adaptarem à nova divisão do trabalho entre humanos, máquinas e softwares.

A parcela de competências básicas destinadas à mudança exigirá que metade de todos os trabalhadores se concentrem em sua própria revolução e evolução pessoal.

E você como está se preparando para o futuro do trabalho? Não hesite em compartilhar conosco nos comentários quais as Softs Skills que você considera essenciais.

Veja outros Artigos

Estruturação de cláusulas ESG com métricas e auditoria
30 de novembro de 2025
Cláusulas ESG exigem métricas, auditoria e supervisão. Saiba como estruturar obrigações verificáveis e proteger a cadeia de fornecimento com segurança jurídica.
28 de novembro de 2025
Gestão de prazos evita multas, renovação automática e riscos contratuais. Saiba como empresas eliminam falhas em vencimentos e renovações com controle e método. Controle de vencimentos e renovações protege o negócio e reduz riscos Renovações e vencimentos são marcos contratuais que definem a continuidade das relações comerciais, jurídicas e operacionais. Perder um prazo ainda representa um dos erros mais custosos para empresas que dependem de contratos. Penalidades, multas, bloqueios de serviço, perda de garantias e até rescisões antecipadas costumam surgir por uma única razão: ausência de método confiável de controle. O ponto central permanece simples e decisivo. Um contrato não existe apenas para formalizar obrigações. A administração de riscos e a proteção do negócio dependem da capacidade de antecipar datas críticas. Quando um vencimento passa despercebido, a falha raramente está no contrato. O problema recai na gestão. Por que a improvisação ainda compromete a gestão de contratos A cultura do improviso transforma a gestão de prazos em exercício de reação. Muitas organizações tratam renovações e vencimentos como eventos isolados. Reagem quando o prazo já está próximo. Renovam sem revisão de cláusulas. Assumem aumentos de custo porque não houve planejamento prévio. Acúmulo de despesas, renovação automática indesejada e perda de oportunidades de renegociação são consequências previsíveis quando não existe disciplina no controle. Negócios que trabalham com maturidade contratual seguem outra lógica. O ciclo do contrato passa a ser visto como processo contínuo, integrado à governança e ao planejamento. Revisões periódicas, registro de datas críticas e análises de performance dos fornecedores criam previsibilidade. As decisões deixam de ser motivadas pela urgência e passam a ser guiadas por critérios de custo, risco e estratégia. Organizações que abandonam o improviso percebem valor direto no controle. O gerenciamento de prazos influencia orçamento, relacionamento com parceiros, continuidade operacional e até competitividade. A previsibilidade contratual representa vantagem que não depende de sorte. Depende de método. Impactos diretos de um prazo perdido Perder prazos não representa apenas um problema operacional. A repercussão atinge dimensões estratégicas e jurídicas, como: multas e penalidades aplicadas por fornecedores e parceiros renovação automática indesejada bloqueio de serviço ou suspensão de fornecimento perda de garantias, condições especiais e nível de serviço aumento de custos por reajuste não negociado litígios por falha contratual quebra de compliance e governança Renovações e vencimentos pedem governança A gestão tradicional sempre soube trabalhar com antecedência, calendário e registro. Processos sólidos se constroem com previsibilidade e disciplina. O universo digital apenas potencializou essa lógica. O software opera como reforço da governança. Não como substituto do método clássico. Renovar, encerrar ou renegociar contratos exige informações confiáveis e determinantes como: quando o contrato termina qual o prazo de aviso prévio quem carrega a responsabilidade pela negociação quais cláusulas condicionam a renovação qual o histórico daquele fornecedor O ponto crítico: centralização do ciclo contratual Gestão manual, fragmentada e dependente de planilhas tende à vulnerabilidade. Cada novo contrato replica o risco, visto que o software não cumpre apenas a função de digitalizar documentos. A organização das etapas e a automação de alertas reduzem a dependência de memória ou boa vontade. Um CLM como aDoc disponibiliza: controle centralizado do ciclo contratual alertas automáticos de vencimentos e prazos críticos renovação programada e documentada histórico consolidado de negociações workflow com responsáveis e aprovação formal registro de decisões e documentos Renovação contratual estratégica representa decisão Contratos chegam ao vencimento diariamente. A questão central envolve o modelo de gestão adotado. Organizações com maturidade contratual tratam renovação e vencimento como decisão estratégica. Cada ciclo representa um momento de avaliação e não apenas uma continuidade automática. Renovar Renovar um contrato significa validação do desempenho e continuidade da relação jurídica. A renovação ocorre quando o fornecedor atende requisitos de qualidade, preço e governança. A decisão deve se apoiar em métricas e indicadores. Empresas que renovam sem análise assumem riscos de custo e qualidade. Renegociar Renegociação representa oportunidade de ajustar preços, prazos, escopo e indicadores de desempenho. Negócios que trabalham com previsibilidade utilizam o período de pré-renovação para melhorar condições e revisar obrigações. Renegociar fortalece o contrato e reduz vulnerabilidades no ciclo seguinte. Encerrar Encerrar um contrato faz parte da gestão profissional. O encerramento estratégico evita continuidade de serviços desnecessários, elimina custos e libera recursos. Decisão de término exige revisão documental, obrigações pendentes e planejamento de transição para evitar impacto operacional. Reestruturar escopo Reestruturação de escopo ocorre quando o serviço precisa ser adaptado a novas demandas. Mudanças tecnológicas, aumento de portfólio ou redução de atividade exigem revisão. Alterações bem planejadas evitam aditivos imprecisos e previnem judicializações por falhas contratuais. Substituir fornecedor Substituição de fornecedor pede análise de risco, qualificação e compliance. Empresas maduras planejam transição, definem critérios de performance e buscam fornecedores com maior aderência ao resultado esperado. A troca sem método resulta em descontinuidade e perda de qualidade. Consolidar contratos Consolidação reduz custo, simplifica gestão e minimiza risco. Contratos dispersos geram redundâncias e aumento dos custos administrativos. A consolidação também facilita auditorias e controles internos. Nota : Processos previsíveis sustentam decisões consistentes. Quando a gestão depende de lembretes informais ou planilhas descentralizadas, a previsibilidade se perde. A ausência de método abre margem para multas, renovação automática, falhas de comunicação e litígios. Organizações que tratam renovação como decisão estruturada eliminam riscos jurídicos e financeiros e fortalecem governança. O valor final de uma boa gestão de prazos Prazos funcionam como termômetro da saúde contratual. Uma única falha costuma custar muito mais do que o valor do contrato. Controle elimina improviso. Software reduz margem de erro. Método padronizado protege a operação. A pergunta permanece válida e provocativa. Você ainda perde prazos ou sua empresa já trata renovações e vencimentos como parte de uma gestão profissional de contratos? A administração contratual de alto nível combina tradição e tecnologia. Negócios que dominam esse ciclo operam com uma vantagem que nenhuma concorrência compensa. A maturidade contratual começa com método Controle de prazos, renovação estratégica e centralização do ciclo contratual elevam a performance da gestão. A aDoc estrutura contratos com segurança, reduz riscos e fortalece decisões. Domine o ciclo de vida contratual com previsibilidade e tecnologia. Conheça a aDoc e transforme sua gestão de contratos
Tecnologia aplicada à gestão contratual profissional com automação, organização e governança para co
26 de novembro de 2025
Software aDoc fortalece a gestão de contratos com automação, governança e controle. Contratos tornam-se ativos estratégicos e reduzidos os riscos.