30% dos advogados do mundo todo querem trabalhar menos horas

aDoc • 14 de dezembro de 2021

Uma recente pesquisa da Thomson Reuters revela que um número significativo de advogados com carreiras de destaque no mundo desejam trabalhar menos horas e ter menos responsabilidades não faturáveis. Saiba mais!

Advogados com carreiras promissoras desejam trabalhar menos horas

Quase um em cada três advogados que se destacam em suas carreiras jurídicas preferem trabalhar menos horas, segundo as conclusões da Pesquisa de Semestre de Ano de 2021 de Desempenho Estelar: Competências e Progressões da Thomson Reuters. O relatório pesquisou cerca de 1.200 advogados de destaque em mais de 50 países.

Deste total, 30% dos advogados entrevistados disseram que gostariam de trabalhar menos horas.

Por outro lado, a maioria dos seus colegas (53%) afirmou estar satisfeita com o total de horas de trabalho. Apenas 17% desejam trabalhar mais horas. No total, a carga de trabalho média desejada representa 50 horas a menos por advogado, uma pequena redução, visto que a carga de trabalho anual média costuma ultrapassar 2.000 horas faturáveis.

Advogados mais jovens são os mais interessados em reduzir as horas de trabalho

A pesquisa aponta que o desejo de trabalhar por menos horas seja mais forte entre os advogados mais jovens, especialmente aqueles com menos de 40 anos. A preferência também é liderado por mulheres, que atualmente trabalham cerca de 100 horas a mais em média do que seus colegas homens, o que equivale a mais de 5% das horas adicionais.

Os advogados com mais de 60 anos, por sua vez, não estão preocupados em trabalhar menos horas por ano, mas gostariam de reduzir as horas não faturáveis.

Advogados e horas não faturáveis

Em termos de atividades não faturáveis, o relatório aponta um descompasso entre as responsabilidades dos advogados e o que eles acham que fariam no que tange ao melhor uso das habilidades, experiência e interesses.

Apenas 2% dos advogados pesquisados ​​estão completamente satisfeitos com seu conjunto atual de atividades não faturáveis. Os advogados não apenas desejam reduzir seu número médio de responsabilidades não faturáveis ​​de 10,4 para 8,5. Mas os advogados, em média, gostariam de abandonar responsabilidades atuais, tais como:

  • recrutamento e desenvolvimento de talentos
  • atividades de marketing, em particular.

Isso acontece, porque o relatório afirma que muitas empresas “acreditam erroneamente que usar advogados nessas tarefas é, de certa forma, gratuito”. Por outro lado, os dados também revelam que se as empresas permitirem que os advogados se concentrassem em mais em suas áreas de interesse, isso proporcionará um maior senso de confiança e autonomia, levando a uma força de trabalho mais engajada e produtiva.

O papel da tecnologia jurídica

Por fim, o relatório aponta que a tecnologia jurídica pode desempenhar um papel importante no aprimoramento da capacidade dos advogados de gerenciar suas tarefas. Seguindo essa mesma linha, os advogados disseram que as novas ferramentas de automação devem ser a prioridade número um de seus escritórios para investimento em tecnologia. No entanto, os advogados também acreditam que as empresas não estão fazendo o suficiente para otimizar o retorno sobre os investimentos em tecnologia que já fizeram.

Ainda de acordo com o relatório, as empresas precisam considerar como as atitudes dos advogados estão mudando em questões como carga de trabalho e desenvolvimento de carreira, e como a tecnologia pode melhorar esses e outros fatores. Otimizá-los pode gerar dividendos enormes para as empresas, aumentando a produtividade, reduzindo a rotatividade e melhorando o desempenho geral da empresa.

Baixe o relatório completo aqui: Stellar Performance: Skills and Progression Mid-Year Survey

Veja outros Artigos

Estruturação de cláusulas ESG com métricas e auditoria
30 de novembro de 2025
Cláusulas ESG exigem métricas, auditoria e supervisão. Saiba como estruturar obrigações verificáveis e proteger a cadeia de fornecimento com segurança jurídica.
28 de novembro de 2025
Gestão de prazos evita multas, renovação automática e riscos contratuais. Saiba como empresas eliminam falhas em vencimentos e renovações com controle e método. Controle de vencimentos e renovações protege o negócio e reduz riscos Renovações e vencimentos são marcos contratuais que definem a continuidade das relações comerciais, jurídicas e operacionais. Perder um prazo ainda representa um dos erros mais custosos para empresas que dependem de contratos. Penalidades, multas, bloqueios de serviço, perda de garantias e até rescisões antecipadas costumam surgir por uma única razão: ausência de método confiável de controle. O ponto central permanece simples e decisivo. Um contrato não existe apenas para formalizar obrigações. A administração de riscos e a proteção do negócio dependem da capacidade de antecipar datas críticas. Quando um vencimento passa despercebido, a falha raramente está no contrato. O problema recai na gestão. Por que a improvisação ainda compromete a gestão de contratos A cultura do improviso transforma a gestão de prazos em exercício de reação. Muitas organizações tratam renovações e vencimentos como eventos isolados. Reagem quando o prazo já está próximo. Renovam sem revisão de cláusulas. Assumem aumentos de custo porque não houve planejamento prévio. Acúmulo de despesas, renovação automática indesejada e perda de oportunidades de renegociação são consequências previsíveis quando não existe disciplina no controle. Negócios que trabalham com maturidade contratual seguem outra lógica. O ciclo do contrato passa a ser visto como processo contínuo, integrado à governança e ao planejamento. Revisões periódicas, registro de datas críticas e análises de performance dos fornecedores criam previsibilidade. As decisões deixam de ser motivadas pela urgência e passam a ser guiadas por critérios de custo, risco e estratégia. Organizações que abandonam o improviso percebem valor direto no controle. O gerenciamento de prazos influencia orçamento, relacionamento com parceiros, continuidade operacional e até competitividade. A previsibilidade contratual representa vantagem que não depende de sorte. Depende de método. Impactos diretos de um prazo perdido Perder prazos não representa apenas um problema operacional. A repercussão atinge dimensões estratégicas e jurídicas, como: multas e penalidades aplicadas por fornecedores e parceiros renovação automática indesejada bloqueio de serviço ou suspensão de fornecimento perda de garantias, condições especiais e nível de serviço aumento de custos por reajuste não negociado litígios por falha contratual quebra de compliance e governança Renovações e vencimentos pedem governança A gestão tradicional sempre soube trabalhar com antecedência, calendário e registro. Processos sólidos se constroem com previsibilidade e disciplina. O universo digital apenas potencializou essa lógica. O software opera como reforço da governança. Não como substituto do método clássico. Renovar, encerrar ou renegociar contratos exige informações confiáveis e determinantes como: quando o contrato termina qual o prazo de aviso prévio quem carrega a responsabilidade pela negociação quais cláusulas condicionam a renovação qual o histórico daquele fornecedor O ponto crítico: centralização do ciclo contratual Gestão manual, fragmentada e dependente de planilhas tende à vulnerabilidade. Cada novo contrato replica o risco, visto que o software não cumpre apenas a função de digitalizar documentos. A organização das etapas e a automação de alertas reduzem a dependência de memória ou boa vontade. Um CLM como aDoc disponibiliza: controle centralizado do ciclo contratual alertas automáticos de vencimentos e prazos críticos renovação programada e documentada histórico consolidado de negociações workflow com responsáveis e aprovação formal registro de decisões e documentos Renovação contratual estratégica representa decisão Contratos chegam ao vencimento diariamente. A questão central envolve o modelo de gestão adotado. Organizações com maturidade contratual tratam renovação e vencimento como decisão estratégica. Cada ciclo representa um momento de avaliação e não apenas uma continuidade automática. Renovar Renovar um contrato significa validação do desempenho e continuidade da relação jurídica. A renovação ocorre quando o fornecedor atende requisitos de qualidade, preço e governança. A decisão deve se apoiar em métricas e indicadores. Empresas que renovam sem análise assumem riscos de custo e qualidade. Renegociar Renegociação representa oportunidade de ajustar preços, prazos, escopo e indicadores de desempenho. Negócios que trabalham com previsibilidade utilizam o período de pré-renovação para melhorar condições e revisar obrigações. Renegociar fortalece o contrato e reduz vulnerabilidades no ciclo seguinte. Encerrar Encerrar um contrato faz parte da gestão profissional. O encerramento estratégico evita continuidade de serviços desnecessários, elimina custos e libera recursos. Decisão de término exige revisão documental, obrigações pendentes e planejamento de transição para evitar impacto operacional. Reestruturar escopo Reestruturação de escopo ocorre quando o serviço precisa ser adaptado a novas demandas. Mudanças tecnológicas, aumento de portfólio ou redução de atividade exigem revisão. Alterações bem planejadas evitam aditivos imprecisos e previnem judicializações por falhas contratuais. Substituir fornecedor Substituição de fornecedor pede análise de risco, qualificação e compliance. Empresas maduras planejam transição, definem critérios de performance e buscam fornecedores com maior aderência ao resultado esperado. A troca sem método resulta em descontinuidade e perda de qualidade. Consolidar contratos Consolidação reduz custo, simplifica gestão e minimiza risco. Contratos dispersos geram redundâncias e aumento dos custos administrativos. A consolidação também facilita auditorias e controles internos. Nota : Processos previsíveis sustentam decisões consistentes. Quando a gestão depende de lembretes informais ou planilhas descentralizadas, a previsibilidade se perde. A ausência de método abre margem para multas, renovação automática, falhas de comunicação e litígios. Organizações que tratam renovação como decisão estruturada eliminam riscos jurídicos e financeiros e fortalecem governança. O valor final de uma boa gestão de prazos Prazos funcionam como termômetro da saúde contratual. Uma única falha costuma custar muito mais do que o valor do contrato. Controle elimina improviso. Software reduz margem de erro. Método padronizado protege a operação. A pergunta permanece válida e provocativa. Você ainda perde prazos ou sua empresa já trata renovações e vencimentos como parte de uma gestão profissional de contratos? A administração contratual de alto nível combina tradição e tecnologia. Negócios que dominam esse ciclo operam com uma vantagem que nenhuma concorrência compensa. A maturidade contratual começa com método Controle de prazos, renovação estratégica e centralização do ciclo contratual elevam a performance da gestão. A aDoc estrutura contratos com segurança, reduz riscos e fortalece decisões. Domine o ciclo de vida contratual com previsibilidade e tecnologia. Conheça a aDoc e transforme sua gestão de contratos
Tecnologia aplicada à gestão contratual profissional com automação, organização e governança para co
26 de novembro de 2025
Software aDoc fortalece a gestão de contratos com automação, governança e controle. Contratos tornam-se ativos estratégicos e reduzidos os riscos.